HOME | AGRICULTURA | Commodities | Publicado em 27/11/2024
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Exigências de rastreabilidade da UE afetam valorização das commodities nesta quarta-feira
Durante o pregão noturno os futuros do complexo da soja operavam no positivo, mas extensão do prazo para a regularização nas novas exigências de rastreabilidade da UE afetaram negativamente as cotações
Commodities operam mistas nesta quarta-feira (16/10) na Bolsa de Chicago (CBOT). Durante o pregão noturno os futuros do complexo da soja operavam no positivo, sugerindo uma recuperação dos recentes movimentos de queda.
Porém o sentimento virou ao longo do dia, especialmente após a confirmação de que a União Europeia irá estender o prazo para a regularização nas novas exigências de rastreabilidade, para garantir que produções do agronegócio não venham de ares de desmatamento.
O mercado já lidava com os rumores da possibilidade da extensão do prazo e tentava ajustas as expectativas aos preços. Agora com a confirmação do boato os preços reagem com maior intensidade.
O racional por trás desse movimento está ligado a questão de que os países da américa do sul teriam mais dificuldades em se adequar as novas regras, enquanto isso os EUA teriam vantagem nesse ponto e passaria a receber mais demanda por suas produções.
Com o prazo postergado, Brasil e Argentina vão disputar por essa demanda por mais um ano, representando um risco para o programa de exportação americano. E vemos essa preocupação através das cotações em quedas.
União Europeia irá estendeu o prazo para a regularização nas novas exigências de rastreabilidade
Assim, a soja saiu do positivo de 10 cents por bushel para uma baixa de 11 cents, encerrando o pregão com queda de 1,10%, cotado a U$9,80/bushel. O óleo de soja registrou queda de 1,81%, do complexo, apenas o farelo encerrou em alta, se valorizando em 0,61%.
Milho e trigo seguiram um caminho oposto ao da soja. Com o milho mais firme no Brasil devido ao maior interesse do consumidor interno, o milho americano acaba sendo mais vantajoso na exportação e sua demanda está firme.
Com isso as cotações do milho na CBOT encerraram com alta de 0,87%.
Para o trigo, tivemos alta de 0,95%. No momento as cotações no mar negro começam a ficar mais caras, o que pode ser um indicativo de que os seus volumes exportáveis estão próximos fim e isso poderá atrair demanda para o trigo americano.
Na B3 o contrato de milho com vencimento em novembro oscilou entre o positivo e o negativo ao longo do dia e mesmo com a alta do milho na CBOT e a alta do dólar, o ativo acabou fechando em queda de 0,22%.
Corretores de mercado agrícola apontam que os preços no físico estão firmes em campinas e que poucos volumes são ofertados pelos vendedores.
Com uma demanda interna mais aquecida e uma expectativa de exportação em torno de 40 milhões de toneladas, a perspectiva é de que os preços do milho até a entrada da próxima safra sigam em tendência de alta.
Principais Variações:
ÁSIA: JAPÃO: -1,87%
SHANGHAI : +0,09%
EUROPA: INGLATERRA: +0,97% / EURO STOXX 50: -0,77%
EUA: SP 500: +0,47%
NASDAQ: +0,27%
BRASIL: IBOVESPA: +0,47%
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