Soja e milho voltam a operar no campo positivo nesta manhã de terça-feira em Chicago

Boa demanda pelo produto norte-americano, continuidade da cobertura de posições vendidas e ganhos no petróleo promovem certo suporte para os preços.

Foto do autor Camilo Motter
26/11/2024 |
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Os contratos negociados com soja na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a operar no campo positivo nesta manhã de terça-feira (26/11), com ganhos de 4 cents, a U$ 9,90/janeiro. Ontem houve alta de 2 pontos. A semana passada foi muito negativa, com perdas de 2,5%.

Boa demanda pelo produto norte-americano, continuidade da cobertura de posições vendidas e ganhos no petróleo promovem certo suporte para os preços.

Em termos de oferta, com o término da colheita nos EUA, os participantes estão atentos às projeções climáticas na América do Sul. No Brasil, o plantio se aproxima de 90% e, na Argentina, de 40%. Falta de chuvas e estresse hídrico tem sido observado em pontos da região sul do Brasil.

Restando uma semana para fechar o mês, as exportações brasileiras de soja somam, em novembro, 2,2MT. Novembro do ano passado fechou com 5,2MT. No acumulado, os embarques somam 93,7MT, ante 96,1MT do mesmo período do ciclo anterior.

O mercado interno segue calmo. Produtores com lotes remanescentes seguem apostando em preços mais atrativos. O foco permanece num possível agravamento da escassez no pico da entressafra, bem como em possíveis irregularidades climáticas à frente.

No spot, prêmios são apontados na faixa entre 130/200. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 137,00/139,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 142,00/144,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.

Milho

Os contratos de milho na CBOT operam em leve alta neste momento, manhã de terça-feira, a U$ 4,25/dezembro. Ontem, houve perdas entre 2 e 3 cents.

Na BMF, a posição janeiro trabalha em R$ 71,70 (ontem fechou em R$ 71,31) e março em R$ 72,70 (anterior, R$ 72,40).

O mercado segue, de um lado, pressionado pela grande colheita dos EUA e pela promessa de uma safra cheia na América do Sul, e, de outro, sustentado pela boa demanda, sobretudo pelo produto norte-americana, e pelos ganhos no petróleo.

Outro fator que chama a atenção é sobre que rumo vai tomar o governo Trump na questão da transição energética. O mercado aposta que haverá menor incentivo para a produção de biocombustíveis; portanto, menor demanda de soja e milho para produção de etanol e biodiesel.

As exportações brasileiras de milho somam até aqui, neste mês, 3,46MT. Novembro do ano passado totalizou 7,4MT. No acumulado da estação, os embarques somam 29,4MT, ante 42,2MT do mesmo intervalo da temporada passada.

O plantio da safra de milho verão atinge 95,2% no centro sul do Brasil – informa a consultoria Safras Mercado. No mesmo ponto do ano passado, o índice era de 86,5% e média de 89,8%. A área está estimada em 3,51MH, contra 3,97MH do ciclo anterior.

No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa de R$ 68,00 /69,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, as indicações de giram na faixa de R$ 73,00/75,00 por saca.

CÂMBIO – Neste momento opera em queda, a R$ 5,79. Ontem fechou em R$ 5,8033.

TAGS: #Soja # milho
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Editor RuralNews
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