HOME | AGRICULTURA | Legislação | Publicado em 26/11/2024
A polêmica declaração do diretor-presidente do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, levouos grandes frigoríficos interromperem emrepresáliao fornecimento de carnesàs unidades do grupo Carrefour no País, Na declaração do diretor, o Carrefour não compraria mais carnes dos países do Mercosul.
Nesta terça-feira (26/11), em nota oficial, o grupo pediu desculpas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito às normas e sabor. Se a comunicação do Carrefour França gerou confusão e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma crítica a ela, pedimos desculpa”, diz trecho do documento.
Também em nota oficial direcionada à imprensa, o Grupo Carrefour Brasil (CRFB3) reconheceu os impactos advindos desta falta de fornecimento de carnes pela indústria nacional."Adecisão pela suspensão do fornecimento de carne impacta nossos clientes, especialmente aqueles que confiam em nós para abastecer suas casas com produtos de qualidade e responsabilidade”, disse o grupo em nota.
Mesmo assim, segundo o grupo que é formado pela rede Carrefour, Atacadão e Sam’s Club,não há desabastecimento dos produtos em suas lojas.Segundo fontes da indústria, a interrupção no fornecimento atinge mais 150 lojas da rede no Brasil. O movimento de cancelamento de entregas começou ainda na quarta-feira, 20.
Nesta segunda-feira (25/11), os preços da carne com osso no atacado da Grande São Paulo, referência de consumo, se mantiveram estáveis em relação aos valores da sexta-feira.Pesquisadores do Cepea, Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP não constataram, pelo menos por enquanto, mudanças no mercado pecuário nem no segmento atacadista de carne bovina em função do “episódio Carrefour”.
O patamar atual é o mais alto em quase 4 anos. Desde o começo de agosto, a carne com osso no atacado da Grande São Paulo já subiu cerca de 50%, segundo o Cepea. O preço do boi gordo no estado de São Paulo também teve o mesmo reajuste.
Um quilo de carcaça casada de boi, que reúne parte do dianteiro, da ponta de agulha e do dianteiro, foi negociado no atacado da Grande SP na média de R$ 23,89 tanto na sexta quanto nesta segunda-feira. O corte traseiro teve média à vista de R$ 27,02 e o dianteiro, de R$ 21,09, segundo dados do Cepea/Esalq.
Os pesquisadores explicam que as negociações tanto de animais para abate quanto de carne se mantêm aquecidas, com os preços em alta ao longo de todo este semestre. Desde agosto, em especial, os preços têm tido altas praticamente diárias. O impulso vem da demanda aquecida tanto do consumidor brasileiro quanto dos importadores da carne brasileira. As vendas dos frigoríficos nacionais têm batido recordes sucessivos.
Em outubro, por exemplo, as exportações brasileiras de carne bovina (in natura + processada) foram 42% maiores que as de outubro/23. Na parcial do ano (janeiro até outubro), o avanço foi de 29,5%.
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Carrefour nega desabastecimento nas lojas da rede no Brasil
Mesmo após os grandes frigoríficos do país interromperem a entrega de produtos às unidades do grupo no Brasil, o Carrefour negou que faltam carnes nas lojas
A polêmica declaração do diretor-presidente do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, levouos grandes frigoríficos interromperem emrepresáliao fornecimento de carnesàs unidades do grupo Carrefour no País, Na declaração do diretor, o Carrefour não compraria mais carnes dos países do Mercosul.
Nesta terça-feira (26/11), em nota oficial, o grupo pediu desculpas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito às normas e sabor. Se a comunicação do Carrefour França gerou confusão e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma crítica a ela, pedimos desculpa”, diz trecho do documento.
Também em nota oficial direcionada à imprensa, o Grupo Carrefour Brasil (CRFB3) reconheceu os impactos advindos desta falta de fornecimento de carnes pela indústria nacional."Adecisão pela suspensão do fornecimento de carne impacta nossos clientes, especialmente aqueles que confiam em nós para abastecer suas casas com produtos de qualidade e responsabilidade”, disse o grupo em nota.
Mesmo assim, segundo o grupo que é formado pela rede Carrefour, Atacadão e Sam’s Club,não há desabastecimento dos produtos em suas lojas.Segundo fontes da indústria, a interrupção no fornecimento atinge mais 150 lojas da rede no Brasil. O movimento de cancelamento de entregas começou ainda na quarta-feira, 20.
Episódio não afeta mercado de carnes
No Brasil, o Grupo Carrefour é formado pela rede Carrefour, Atacadão e Sam’s Club
Nesta segunda-feira (25/11), os preços da carne com osso no atacado da Grande São Paulo, referência de consumo, se mantiveram estáveis em relação aos valores da sexta-feira.Pesquisadores do Cepea, Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP não constataram, pelo menos por enquanto, mudanças no mercado pecuário nem no segmento atacadista de carne bovina em função do “episódio Carrefour”.
O patamar atual é o mais alto em quase 4 anos. Desde o começo de agosto, a carne com osso no atacado da Grande São Paulo já subiu cerca de 50%, segundo o Cepea. O preço do boi gordo no estado de São Paulo também teve o mesmo reajuste.
Nota oficial do Grupo Carrefour enviada para a imprensa
Um quilo de carcaça casada de boi, que reúne parte do dianteiro, da ponta de agulha e do dianteiro, foi negociado no atacado da Grande SP na média de R$ 23,89 tanto na sexta quanto nesta segunda-feira. O corte traseiro teve média à vista de R$ 27,02 e o dianteiro, de R$ 21,09, segundo dados do Cepea/Esalq.
Os pesquisadores explicam que as negociações tanto de animais para abate quanto de carne se mantêm aquecidas, com os preços em alta ao longo de todo este semestre. Desde agosto, em especial, os preços têm tido altas praticamente diárias. O impulso vem da demanda aquecida tanto do consumidor brasileiro quanto dos importadores da carne brasileira. As vendas dos frigoríficos nacionais têm batido recordes sucessivos.
Em outubro, por exemplo, as exportações brasileiras de carne bovina (in natura + processada) foram 42% maiores que as de outubro/23. Na parcial do ano (janeiro até outubro), o avanço foi de 29,5%.
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