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As alterações climáticas vêm obrigando o setor sucroenergético a focar ainda mais nas previsões e análises meteorológicas. Estudos são fundamentais para projetar o volume de cana processada durante a safra, prever demandas e até mitigar prejuízos, mantendo os negócios em patamar saudável.
Até agora, a expectativa é de uma safra menor do que a anterior, que superou 654 milhões de toneladas e foi maior do que o total da temporada anterior em 19,29%, recorde histórico para a região Centro-Sul que concentra mais de 90% da cana produzida no Brasil. A grande dúvida é o tamanho da redução na atual safra e que impactos essa diminuição na oferta de matéria-prima pode produzir.
Para o economista e especialista Martinho Seiiti Ono, CEO da SCA Brasil, uma das mais tradicionais empresas brasileiras com especialização no mercado físico de biocombustíveis, as atuais condições climáticas verificadas em pleno inverno, com temperaturas elevadas e estiagem longa, podem afetar a produção.
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Um cenário mais definido deve se configurar no final de agosto ou setembro, mas para o setor, o quanto antes essas informações forem sendo trabalhadas, melhores serão os resultados para o mercado. “A cana tem sido mais direcionada para a produção de açúcar, o que dá ao etanol de milho um papel determinante para a produção de etanol. Vejo com bons olhos a produção sendo ampliada para diversas partes do país, com pelo menos 10 novas plantas sendo inauguradas nos próximos dois anos”, afirma Ono.
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Condições climáticas afetam cada vez mais o setor de cana-de-açúcar
Recorde histórico de produção de cana da safra anterior não será repetido considerando-se as perspectivas climáticas atuais

Publicado em 12/07/2024 | 10:14:00
Até agora, a expectativa é de uma safra menor do que a anterior, que superou 654 milhões de toneladas e foi maior do que o total da temporada anterior em 19,29%, recorde histórico para a região Centro-Sul que concentra mais de 90% da cana produzida no Brasil. A grande dúvida é o tamanho da redução na atual safra e que impactos essa diminuição na oferta de matéria-prima pode produzir.
Para o economista e especialista Martinho Seiiti Ono, CEO da SCA Brasil, uma das mais tradicionais empresas brasileiras com especialização no mercado físico de biocombustíveis, as atuais condições climáticas verificadas em pleno inverno, com temperaturas elevadas e estiagem longa, podem afetar a produção.
Um cenário mais definido deve se configurar no final de agosto ou setembro, mas para o setor, o quanto antes essas informações forem sendo trabalhadas, melhores serão os resultados para o mercado. “A cana tem sido mais direcionada para a produção de açúcar, o que dá ao etanol de milho um papel determinante para a produção de etanol. Vejo com bons olhos a produção sendo ampliada para diversas partes do país, com pelo menos 10 novas plantas sendo inauguradas nos próximos dois anos”, afirma Ono.

As temperaturas elevadas e a estiagem longa podem afetar a produção de cana-de-açúcar
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