- Além das questões climáticas nos EUA, o mercado de milho continua focado no leste europeu, em razão do acirramento das tensões na região do Mar Negro. Ontem, a Rússia atacou 4 navios com mais de 50 oficiais das forças especiais ucraniana. Em contrapartida, a Ucrânia atacou a Rússia com drones, atrapalhando o tráfego aéreo.
O Presidente turco negocia com o governo russo para retomar o acordo para escoamento da produção ucraniana. Dois navios deixaram os portos ucranianos hoje; porém, o risco é grande de que sejam atacados ao saírem da área portuária.
- O clima nos EUA segue preocupando dos produtores - chuvas continuam irregulares e em baixos volumes em muitas regiões; as temperaturas se mantêm elevadas.
- Segundo a ANEC, as exportações de milho brasileiro em agosto são projetadas em 9,1MT, contra 6,8MT de agosto do ano passado e 5,9MT do último mês. No acumulado do ano e com as programações do line-up, o volume de milho comprometido para deixar o país é de 24,6MT.
- Segundo o DERAL, a colheita de milho safrinha no PR chega a 63%. A produção está estimada em 13,9MT, ante 13,2MT do ano passado – apesar da redução de 12% na área semeada. As lavouras se encontram: 77% em boas condições; 21% regulares e 2% ruins.
- Ainda de acordo com o DERAL, o plantio de milho verão 2023/24 no PR atinge 9%, contudo, as estimativas de área e produtividade ainda não foram reportadas.
- Internamente, os preços vêm recebendo pressão adicional com o avanço da colheita e diante de um mercado externo relativamente acomodado. Com isto, o volume de oferta é bastante limitado. As cotações internacionais, permanecem como balizamento e piso para os preços domésticos. Enquanto isto, os produtores se mantêm atentos, acompanhando a fase final de evolução da safra dos EUA, bem como os preparativos para a implantação da safra de verão no Brasil e na Argentina.
- Indicações de compra na faixa entre R$ 47,00/49,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 58,00/60,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.