O cereal fechou em queda por tomada de lucros, mas ainda sustentado por produção menor e Ucrânia
Exportações fracas nos EUA e maior produção da União Européia levaram investidores a fazerem tomada de lucros
A queda do trigo foi provocada pela baixa do milho, pela exportações fracas e pela alta do dólar, que tirou a competitividade do trigo americano
Forte deterioração das condições do trigo de primavera nos EUA, sustentou os preços
Valorização também foi influenciada pela demanda muito ativa por parte dos importadores tradicionais, que permitiu ganhos
O relatório da Emater-RS do dia 07 de julho registrou que, com a sequência de dias sem a ocorrência de chuvas, foi possível retomar a semeadura e intensificar a operação onde havia atraso
O analista chefe da T&F Consultoria, economista Luiz Carlos Pacheco, faz uma análise do atual cenário do trigo e afirma que a commoditie se manterá no segundo semestre de 2022 com valores atrativos, apesar das variáveis mercadológicas.
Segundo análise do economista Luiz Carlos Pacheco, os preços do trigo importado estão chegando aos moinhos por até R$ 2.600 reais. A tendência é a manutenção desses valores ate agosto, refletindo num preço de R$ 143 por saca para o agricultor
Semana começa com novo salto para o trigo, que ganhou mais US$ 11 e ultrapassou US$ 400 a tonelada
Dados fazem parte do gráfico divulgado na quinta-feira (14) pela US Wheat Association.
Apenas as vendas de farelo estão um pouco mais aquecidas, tendo em vista o elevado preço do milho, substituto em ração animal
Área com trigo neste ano deve aumentar no Sul do País, região que foi responsável por quase 90% da produção nacional em 2020
A menor demanda por derivados também é um fator que reforça a baixa liquidez
Agentes voltam as atenções a estimativas indicando crescimento na oferta brasileira de trigo na safra deste ano
A procura por novos lotes de trigo tem sido apenas pontual