Apesar do relatório semanal de exportações americana trazer bons números de vendas semanais para a soja e da forte alta de +2,17% do óleo de soja, o grão não conseguiu sustentar a sua alta de 13 cents por bushel na Bolsa de Chicago (CBOT), nesta quinta-feira (24/10).
Após a cotação da soja atingir patamares de resistência, houve a entrada de um fluxo vendedor que levou os preços de volta para a abertura, devolvendo os ganhos de 13 cents.
Com isso o contrato base janeiro 25 encerrou o dia cotado a U$10,05/bushel. Acompanhando a queda da oleaginosa, o farelo também cedeu e encerrou o pregão com queda de -1,46%. Novamente o farelo vem se mostrando a ponta mais fraca do complexo.
Milho encerra com boa alta de +0,60% esse é o quarto dia consecutivo de alta para a commodity. No relatório de exportações semanal, o USDA reportou vendas de 3.6 milhões de toneladas de milho na semana, esse número ficou acima das expectativas do mercado.
Em antigos anteriores havia comentado sobre a migração de demanda para os EUA devido a essa origem estar mais competitiva, o milho americano descontado está ajudando a enxugar os estoques, fazendo com que o programa de exportação deste ano esteja mais avançado do que quando comparado com o ano passado.
Acompanhando a queda da oleaginosa, o farelo também cedeu e encerrou o pregão com queda de -1,46%
E o trigo sobe na carona, hoje o ativo registrou valorização de +0,52%, confirmando mais uma vez o suporte dos preços em U$5,67/bushel.
Na B3 a alta do milho continua com bom ritmo, hoje o preço atingiu o patamar, alertado aqui, de R$72/saca, o cereal continua muito demandando e os preços vão acompanhando a demanda do mercado interno. Hoje o contrato de novembro teve valorização de +0,80% e encerrou cotado a R$72,20.Macroeconomia
Dados econômicos de atividade econômica nos EUA mostram força no mercado de trabalho e índice de atividade no setor de serviços.
No Brasil foi publicado a prévia da inflação de outubro, que registrou alta de 0,54%.
Novamente o risco Brasil entra em cena, com os aumentos recorrentes na inflação é possível que a meta anual de 4,5% seja ultrapassada, requerendo que a taxa básica de juros suba ainda mais.Principais Variações:
ÁSIA/PACÍFICO: HONG KONG: -1,30% / JAPÃO: +0,32%
EUROPA: ALEMANHA: +0,39% / ESPANHA: -0,21%
EUA: SP 500: +0,24% / NASDAQ: +0,75%
BRASIL: IBOVESPA: +0,65%