O milho fechou em leve queda na Bolsa de Chicago nesta terça-feira, dia 11/10, puxada pelo trigo, queda no petróleo e exportações mais fracas. Também foi influenciado pela queda do petróleo (-1,95 a US$ 89,35/barril WTI).
No fim do dia, a cotação de dezembro fechou em forte alta de 2,01% ou $ 13,75 cents/bushel a $ 697,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 1,85% ou $ 12,75 bushel a $ 703,75.
EXPORTAÇÕES EUA
Os dados semanais de Inspeções de Exportação do USDA mostraram que 457.366 toneladas de milho foram exportadas durante a semana encerrada em 6/10. Isso foi abaixo dos 673k MT da semana passada e dos 851k MT durante a mesma semana do ano passado. México e Japão foram os principais destinos. O USDA também adicionou 11k MT de exportações ao relatório de 26/09 para um total da temporada de 2.827 MMT. No ano passado, havia enviado 3,12 MMT na mesma época.
LICITAÇÃO DE TAIWAN
A empresa MFIG, de Taiwan, está no mercado por 65 mil toneladas de milho.
ARGENTINA-PLANTIO ATRASADO
O BCBA da Argentina informou que 13% da safra de milho precoce de 2023 estava no solo, ficando atrás do ritmo de 24% do ano passado. A AgRural do Brasil informou que o plantio de milho 1ª safra atingiu 38,8% plantado – acima dos 34% da semana passada e um pouco acima do ritmo de 37,9% do ano passado.
BRASIL-PLANTIO DA SAFRA DE VERÃO
Segundo a estatal, 27% da área estimada com milho da primeira safra, de verão, já foi semeada. No Rio Grande do Sul, as boas condições de umidade no solo favoreceram a semeadura, que alcança 71% da área. As lavouras estão com bom estabelecimento, porém, as baixas temperaturas atrasaram seu desenvolvimento. Em Minas Gerais, a semeadura ocorreu apenas em áreas irrigadas. A maioria das lavouras está em fase de emergência. No Paraná, as precipitações frequentes atrasaram o plantio, em relação à safra passada, que alcança 67% da área. As lavouras estão, em sua maioria, apresentando bom desenvolvimento.