Exportações de carne bovina de MT crescem 5,7%

Exportações de carne bovina de Mato Grosso somaram 368,8 mil toneladas no primeiro semestre de 2025, alcançando 77 países. O volume representa um crescimento de 5,7% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram embarcadas 348,8 mil toneladas. As informações são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Segundo Bruno de Jesus Andrade, diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), o cenário é positivo. “Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirmou.

Além disso, a ampliação dos mercados de destino foi um dos principais fatores que contribuíram para esse avanço. O número de países compradores passou de 74 em 2024 para 77 neste ano. Entre eles estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.

Atualmente, a China continua sendo o principal destino das exportações de carne bovina do estado, com 182,7 mil toneladas importadas. Esse volume representa 49,5% do total exportado. Em seguida, os Estados Unidos aparecem com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das vendas externas mato-grossenses.

Outro ponto relevante é a valorização do produto no mercado internacional. Enquanto o preço médio por tonelada em 2024 era de US$ 4,5 mil, em 2025 esse valor subiu para US$ 5,1 mil, o que demonstra maior competitividade e aceitação da proteína.

Exportações de carne bovina de Mato Grosso alcançam 77 países e somam 368,8 mil toneladas. Foto: Imac

Por fim, Andrade destacou que a carne bovina segue como a principal proteína animal exportada por Mato Grosso, reforçando a força da pecuária no estado. “Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, concluiu.