Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago operam em queda, a U$ 4,86/dezembro, neste momento, manhã de quinta-feira. Ontem, as posições próximas fecharam em alta de 9 a 10 pontos. Na BMF, setembro opera em R$ 53,78 (+0,4%) e novembro, em R$ 57,40 (+0,3%).
No relatório mensal de oferta e demanda de agosto – WASDE - o
USDA trouxe a produtividade do milho estadunidense para o mês de agosto em 183,17 SC/HA. Porém, O Crop Tour está avaliando que, pelo menos nos primeiros estados em que foram feitos levantamentos, estes estão com potencial produtivo maior do que 2022. Seguem as produtividades estimadas pelo Crop Tour:
- ILLINOIS: está com a produtividade estimada acima da do ano passado, com média avaliada em 202,6 SC/HA.
- IOWA: No estado existe bastante variação de produtividade: região noroeste: 190,9 SC/HA; Oeste Central 176,4 SC/HA; Sudoeste 193,3 SC/HA; Central 178,8 SC/HA.
- INDIANA: Média de 189,2 SC/HA, acima das 186 SC/HA de 2022.
- NEBRASKA: 174,9 SC/HA, acima de 2022 mas abaixo da média dos últimos 3 anos.
- DAKOTA DO SUL: 164,6 SC/HA, ficando acima de 2022 e também da média dos últimos 3 anos.
- OHIO: 192,4 SC/HA. Acima de 2022 e da média dos últimos anos.
Internamente, os preços seguem acomodados e pressionados; pouco atrativos para os produtores – que acabam limitando o volume ofertado. As cotações internacionais, permanecem como balizamento e piso para os preços domésticos. Enquanto isto, os produtores se mantêm atentos, acompanhando a fase final de evolução da safra dos EUA, bem como os preparativos para a implantação da safra de verão no Brasil e na Argentina.
Indicações de compra na faixa entre R$ 49,00/51,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 58,00/61,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
