Os contratos negociados com milho em Chicago chegam ao intervalo desta manhã de segunda-feira praticamente zerado, a U$ 4,76/dezembro. Na sexta-feira, os vencimentos mais próximos fecharam com queda de 4 pontos. Na semana, as perdas ficaram em 1,5%. Na BMF, novembro opera em R$ 57,90 (-0,4%) e janeiro/24, em R$ 61,50 (-0,7%).
- O mercado internacional de trigo opera em baixa devido ao reestabelecimento do corredor temporário para escoamento da produção ucraniana e também devido à retirada da suspensão imposta pela Europa sobre alguns produtos da Ucrânia. Essa restrição foi instaurada no início de maio sob a alegação de que os produtos ucranianos são vendidos abaixo do preço de mercado, causando problemas para as exportações de outros países. Esses dois pontos aumentam a oferta, contribuindo para o cenário mais negativo para o milho.
- Além disso, embora ainda tímida, foi iniciada a colheita da safra norte-americana. Em breve, mais produto entrará no mercado e mais pressão tende a vir por aí, somando-se à oferta brasileira. Hoje à tarde o USDA irá atualizar o ritmo da colheita do país.
- Internamente, os preços seguem pressionados. A colheita está praticamente concluída e os preços internacionais, que são o balizamento para as cotações internas, bem como a taxa cambial, se mantêm acomodados. Enquanto isto, os produtores acompanham a colheita da safra dos EUA e o andamento do plantio no Brasil.
– Indicações de compra na faixa entre R$ 47,00/49,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 59,00/62,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
– CÂMBIO – Dólar opera em leve queda, cotado em R$ 4,86. Na última sessão fechou em R$ 4,871.