Complexo soja fecha terça-feira despencando na Bolsa de Chicago
Todas as commodities agrícolas foram afetadas principalmente pela queda do petróleo, que chegou a -1,27%
AS commodities agrícolas encerram o dia no vermelho da Bolsa de Chicago (CBOT), nesta terça-feira, 10/04. E o maior afetado foi o complexo da soja, que caiu como um todo. E o que mais pesou nesta queda foi o óleo com uma queda de -0,79%, o grão caiu -0,59% e o farelo apenas -0,12%. Trigo fechou em queda de -1,41% e milho com -0,98%.
Para a soja temos alguns fatores baixistas, a primeira delas é a queda do petróleo de -1,27% que tende a puxar os demais óleos na carona. Como consequência isso arrasta o grão junto, já para o farelo o motivador vem de uma competitividade maior do Brasil e da Argentina.
Para o trigo o motivador continua sendo o bom desenvolvimento das lavouras. E para o milho, o avanço rápido do plantio e um clima mais favorável começam a botar pressão no preço da commoditie na CBOT. Aqui na B3 o sentimento do dia não foi diferente, milho contrato maio caiu -1,69% indo na carona do exterior, com o acréscimo da queda do dólar -0,42%.
Bolsas fecham mistas, na Ásia e Pacífico o dia foi positivo e quem mais subiu foi a bolsa japonesa com +1,13%. Já na Europa as bolsas fecharam em queda, onde a bolsa alemã se destacou com uma desvalorização de -1,32%.
Nos EUA as bolsas fecharam estáveis com um leve ganho para a NASDAQ +0,32%. E por fim, no Brasil o IBOVESPA subiu +0,80% dando continuação ao forte movimento iniciado no pregão de ontem, hoje foi a vez do setor financeiro contribuir mais para essa alta.
Competitividade maior do Brasil e da Argentina foi o fator motivador da queda do farelo de soja
Essa alta poderia ser intensificada caso as ações da Vale tivessem se mantido no campo positivo, mas apesar do minério de ferro ter subido quase 8%, não foi o suficiente para sustentar as cotações da empresa no campo positivo, encerrando o pregão com uma queda de -0,67%.