Milho em Chicago mantém estabilidade com pressão de safra recorde
Milho em Chicago segue a US$ 3,79 com safra recorde pressionando preços e exportações brasileiras acima de 8 milhões de toneladas em agosto
O mercado do milho opera estável e registra US$ 3,79 na posição setembro em Chicago. Ontem, as perdas chegaram a 3 cents. De acordo com a Granoeste Corretora, o clima adequado e a expectativa de safra recorde nos Estados Unidos continuam pressionando as cotações.
Na B3, a posição setembro negocia a R$ 66,15, ante R$ 66,21 do fechamento anterior. Já o contrato de novembro trabalha a R$ 68,80, frente a R$ 68,93 na sessão passada. Enquanto isso, os investidores seguem atentos ao desempenho do crop tour norte-americano.
O crop tour confirma boas condições das lavouras nos Estados Unidos. Ao final da análise os técnicos vão divulgar uma nova projeção de colheita. Segundo o último levantamento do USDA, 71% das lavouras de milho estão em situação boa ou excelente, acima dos 67% registrados no mesmo período do ano passado. Além disso, 97% já passaram pelo pendoamento e 3% alcançaram a fase de maturação.
No Brasil, o line-up indica que as exportações de milho devem superar 8,0 milhões de toneladas em agosto. Por outro lado, no oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 56,00 e R$ 59,00. Em Paranaguá, os preços ficam entre R$ 63,00 e R$ 66,00, dependendo do prazo de pagamento. Assim, no interior, os valores também mudam conforme a localização do lote.
No câmbio, o dólar opera em baixa e vale R$ 5,47. Na sessão anterior, a moeda fechou em R$ 5,50.
Camilo Motter
Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
