Soja em Chicago segue estável a US$ 10,11 com mercado atento ao Crop Tour, demanda chinesa e prêmios nos portos brasileiros
A cotação da soja em Chicago operava praticamente estável na manhã desta quarta-feira (20), com o contrato setembro negociado a US$ 10,11 por bushel. Na sessão anterior, o mercado registrou perdas de 6 a 7 cents nos primeiros vencimentos, segundo análise da Granoeste.
O cenário atual reflete a expectativa dos agentes diante das informações do Crop Tour, que percorre os principais estados do Meio-Oeste norte-americano para avaliar as lavouras. Até o momento, as impressões são positivas, com contagens acima da média histórica e também superiores às do ano passado. Ao final do tour, será divulgada uma estimativa de produção.
De acordo com levantamento do USDA, 68% das lavouras norte-americanas de soja estão classificadas como boas ou excelentes, índice semelhante ao de 2024. Além disso, 95% das áreas já entraram em floração e 82% em formação de vagens.
O mercado acompanha ainda a demanda da China. As compras acumuladas de soja dos Estados Unidos somam 16,6 milhões de toneladas em 2025, crescimento de 31% em relação ao mesmo período de 2024. Já as importações do Brasil totalizam 42,3 milhões de toneladas, queda de 3% no comparativo anual, de acordo com dados do sistema alfandegário chinês.
Enquanto isso, produtores norte-americanos pressionam o governo Trump por medidas que ampliem o acesso ao mercado chinês e viabilizem maiores volumes de exportação.
No Brasil, os prêmios nos portos estão entre 180 e 190 pontos no spot e variam de 185 a 195 pontos para outubro. As indicações de compra no oeste do Paraná ficam entre R$ 133,00 e R$ 135,00. Em Paranaguá, os preços variam de R$ 143,00 a R$ 146,00, dependendo do prazo de pagamento, do local e do período de embarque.
Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.