Mais uma semana com chuva forte no Sul. No sudoeste do Paraná a soma de tempestades que acontecerão entre terça e sexta-feira e o próximo domingo(10) devem gerar extremos entre 125mm e 200mm.
As atividades de campo como colheita da soja e do arroz no Rio Grande do Sul e manutenção da segunda safra de milho continuarão paradas, já que serão poucos os períodos com sol. E não há previsão de calor.
Cana e laranja
No Sudeste, também há previsão de pancadas de chuva, porém com menor acumulado. A precipitação alcança áreas de cana de açúcar e laranja de São Paulo e café do sul e leste de Minas Gerais e sul do Espírito Santo. Mas a área que mais precisa de chuva, o norte de Minas Gerais, permanecerá sob sol e calor.
No Centro-Oeste, a chuva também enfraquece nesta semana, aumentando o déficit hídrico em Goiás. No Nordeste, a chuva forte alcança o leste e norte da Região, mas o tempo permanecerá seco no interior da Bahia. A temperatura máxima alcança 40°C no Vale do São Francisco entre a próxima sexta-feira(08/04) e a quinta-feira (14/04) da semana que vem.
Por fim, nesta semana, há previsão de chuva forte em boa parte da Região Norte com exceção do sudeste de Tocantins, que também começa a sentir os efeitos da diminuição da precipitação.
A semana que vem ainda começará com chuva forte no Paraná. Em apenas um dia, estimam-se 150mm em alguns pontos do reservatório de Itaipu, na fronteira com o Paraguai. Porém, rapidamente a chuva desloca-se na direção do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, enquanto a Região Sul finalmente passará por um período um
pouco mais prolongado com tempo seco.
A volta da chuva para o centro do Brasil será bem-vinda, mas o acumulado será irregular. No sudoeste de Goiás, estimam-se menos de 15mm, enquanto áreas do norte de Goiás e de Mato Grosso e leste de Minas Gerais receberão mais de 50mm.
Temperatura cai
Além disso, a temperatura voltará a declinar com mínimas entre 3°C e 6°C na Campanha Gaúcha, Metade Norte do Rio Grande do Sul, oeste e sul de Santa Catarina e sul do Paraná. Há potencial para geadas especialmente nas áreas mais elevadas dos três Estados, áreas agrícolas minoritárias.