As medições regulares do Instituto Nacional de Meteorologia mostram que a última chuva acima de 10 mm ocorreu entre 12 e 13 de abril, quando choveu 30,8 mm.
A a secura na região de Brasília é semelhante. No domingo, 7 de agosto, a capital federal vai completarenbsp; 92 dias sem chuva significativa, que deixasse um acumulado igual ou superior a 10 mm.
Cuiabá teve quadro dias de chuva em junho. Não choveu em julho, mas a passagem de duas frentes frias baixou por duas vezes o calor intenso. Mesmo assim, a capital de Mato Grosso entrou em agosto batendo recorde de calor, com marca de 38,6°C nos dias 2 e 3 de agosto.
Em Campo Grande, e nas áreas a oeste e sul de Mato Grosso do Sul, a recente passagem de uma frente fria aumentou a umidade e aliviou o calor.enbsp;
O cenário de calor e secura do ar é normal no Centro-Oeste durante o inverno. Exatamente por isso, os dias com ar mais úmido, com alguma chuva e com ventos frescos provocados pela passagem de frentes frias são importantes para dar um alívio para a população.
Chuva à vista
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Durante este primeiro fim de semana de agosto, a circulação de ventos em vários níveis da atmosfera vai levar ar úmido da Região Norte para o Centro-Oeste. Isto vai facilitar a formação de nuvens e aumentar a chance de chover.enbsp;
No sábado, 6 de agosto, o calor intenso e o sol fort ainda vão predominar. Apenas o sul de Mato Grosso do Sul terá mais umidade e muitas nuvens, mas com baixa chance de chuva.
No domingo, 7, a entrada de ar úmido se intensifica e uma baixa pressão atmosférica se intensifica no Paraguai. Estes dois fatores vão estimular o crescimento de nuvens e a ocorrência de pancadas de chuva em Mato Grosso do Sul e nas áreas a oeste e sul de Mato Grosso.
Uma nova frente fria se forma no Sul do Brasil e no Paraguai entre os dias 8 e 9 de agosto e avança com força sobre o Centro-Oeste. A chuva chega a Goiás na terça-feira e muito perto de Brasília, mas a previsão de chuva para o Distrito Federal ainda é incerta.