HOME | AGRICULTURA | Milho | Publicado em 26/11/2024
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Avanço do trigo e menor oferta argentina leva milho a fechar em alta
A cotação de dezembro fechou em leve alta de 0,22% ou $ 1,50 cents/bushel a $ 687,0
O milho fechou em alta na CBOT (Bolsa de Chicago), nesta quinta-feira, 22/09, apoiado pelo avanço do trigo e menor oferta argentina. A cotação de dezembro fechou em leve alta de 0,22% ou $ 1,50 cents/bushel a $ 687,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,29% ou $ 2,0/bushel a $ 692,25.
Entre as causas da alta de hoje está o avanço do trigo. Além disso, os mercados aguardam notícias sobre a guerra na região do Mar Negro e o impacto nos fluxos comerciais. Na Argentina, as expectativas de semeadura e produção para a nova safra caem, devido à persistente estiagem. Dólar firme, condicionado a alta de preços.
EXPORTAÇÕES MENORES EUA
O USDA informou que as encomendas de milho foram de 182k MT para a semana que terminou em 15/09. Isso foi bem abaixo das vendas esperadas de 400k a 850k MT. Os embarques foram de 563.029 MT. Essa foi uma alta MY e até 32% na semana. A FAS do USDA não relatou vendas de milhar para a semana - com compromissos de 240k MT para a temporada nas primeiras 3 semanas.
IGC ESTIMA PRODUÇÃO MENOR
O IGC informou que sua estimativa para a produção de milho 22/23 é de 1.168 BMT. Essa foi uma queda de 11 MT em relação à previsão anterior e agora está abaixo de 51 MT ano / ano (ainda acima de 32 MT em 2020/21). Absorvendo a produção perdida, a IGC reduziu seu consumo global em 6 MT, o comércio global em 1 MT e os estoques de transporte em 3 MT para 262.
ETANOL-MENOR PRODUÇÃO EUA
A EIA informou que 901 mil barris de etanol foram produzidos por dia durante a semana que terminou em 16 de setembro. Essa foi uma queda de 52 mil bpd semana/semana e foi a produção média diária mais fraca desde fevereiro de 2021. Os estoques de etanol continuaram caindo com outra queda de 342 mil barris. Isso deixou os estoques em 22,5 milhões de barris, uma baixa para o ano.
B3-FECHAMENTO DO MILHO
Recuo do dólar tirou suporte da exportação e da demanda por milhona B3. O recuo de 1,13% da cotação da moeda americana foi fatal para os preços do milho no Brasil, porque tirou todo o suporte necessário para a formação de bons preços de exportação, que poderiam enxugar o grande volume de oferta da segunda-safra. Com isto, os preços semanais recuaram. Com isto, as cotações futuras fecharam em leve alta: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 89,66, alta de R$ 0,19 no dia e queda de R$ 0,16 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 93,45, alta de R$ 0,25 no dia e queda de R$ 0,32 na semana e março/23 fechou a R$ 95,98, queda de R$ 0,17 no dia e de R$ 0,16 na semana. Veja os demais resultados, na tabela de fechamento acima.
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