Avanço do petróleo e recessão mundial fazem milho fechar em alta
Problemas com o transporte de grãos pelo Rio Mississipi e preocupações com a recessão mundial, que reduzem a demanda, limitaram os ganhos do cereal
As cotações do milho fechou em alta na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira, 07/10, afetada pelo o avanço do petróleo, mas foi limitado pelo transporte do Rio Mississipi e recessão mundial. O forte avanço do petróleo, que melhora a competitividade do etanol impulsionou a alta. Outro fator foram os problemas com o transporte de grãos pelo Rio Mississipi e preocupações com a recessão mundial, que reduzem a demanda, limitaram os ganhos. A CONAB do Brasil estima a safra de milho de 22/23 em 126,9 MMT, ante 112,8 MMT em 22/21.
Antes do relatório WASDE de outubro na próxima quarta-feira, os resultados da pesquisa da Bloomberg mostram que o comércio está procurando que o USDA reduza o rendimento do milho em 0,4 bpa em média para 172,1. A gama completa de estimativas está entre um corte de 2,4 bpa e um aumento de 1,4 bpa. Quanto à produção, o palpite médio do comércio é de 13.903 bbu, entre 13.766 e 14.056 bbu. Espera-se que o carryout de 22/22 caia 93 mbu em média, refletindo o carry-in mais apertado do que o esperado e a produção mais baixa.