Mercado do milho opera em alta de 13 a 15 pontos neste momento, a U$ 6,18/setembro. Na sexta-feira, mercado encerrou estável, mas, na semana as perdas chegaram a quase 5%. Irregularidades do clima nos campos do Meio Oeste voltam a dar força para o milho; além disto, as bolsas internacionais e o petróleo se recuperam das perdas dos últimos dias.
– Neste final de semana, nos EUA, apenas chuvas esparsas e de baixa intensidade foram observadas nas regiões produtoras; as temperaturas seguem bastante elevadas. As precipitações não foram significativas, levantando ainda mais as preocupações com a evolução safra. As previsões para os próximos dias não são animadoras, com a permanência de altas temperaturas e a diminuição das probabilidades de chuvas.
– Em matéria divulgada pela agência Reuters, a China poderia comprar milho brasileiro somente a partir da safra do verão de 2022/23 (final deste ano/início do ano que vem) devido à necessidade de monitoramento de ervas e fungos nas culturas de milho, um protocolo sanitário comum muitas e vezes exigido.
– De acordo com IMEA, a colheita de safrinha chega a 85,3% no MT, ante 74,7% da semana anterior e 52% de período equivalente na temporada passada.
– Mercado doméstico se mantém travado, pressionado pelo avanço da colheita. Depois da queda geral de preços, os ofertadores adotaram uma postura de observação e acompanhamento, com negociações apenas pontuais. Além disto, os ganhos na bolsa norte-americana deixarão a ponta vendedora na expectativa da retomada das altas das indicações de compra, uma vez que os preços de exportação tendem a se elevar. Os níveis de paridade externa devem balizar o comportamento dos preços domésticos na maioria das regiões produtoras do país.
– Indicações de compra na faixa entre R$ 81,00/83,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 8600/89,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
– CÂMBIO – Opera em queda neste momento, a R$ 5,38. Na sexta-feira, fechou em R$ 5,405.