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A Argentina assinou contrato com importadores chineses para a remessa de trigo em grão, a partir de março, com a inclusão de exportadores do país sul-americano no sistema online de registro de empresas aptas a negociar com o comércio com o asiático.
Apesar de representar concorrência, a negociação não preocupa a indústria do trigo no Brasil.
"Eu vejo isso como uma movimentação natural do mercado e não acredito que irá afetar o Brasil, porque os argentinos farão contas para saber se será vantajoso vender para a China por conta, principalmente, pelos custos de frete", disse Rubens Barbosa, presidente da Abitrigo, associação que reúne moinhos brasileiros.
Outro fator apontado por Barbosa é a concorrência que a Argentina terá de superar com a Austrália e o Canadá, que operam em grande escala no mercado de trigo na Ásia. "A entrada em um mercado tão grande como a daquela região demanda um bom tempo para conhecimento", disse.
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Ele ainda acrescenta que as negociações entre Brasil e Argentina podem ser consideradas sólidas, com o cumprimento de prazos e pagamentos em dia
A China é o terceiro maior comprador de trigo do mundo e o maior produtor do cereal, com a importação de 10 milhões de toneladas por ano - mais que a produção total do Brasil prevista para 2024, de 8,8 milhões, segundo a Conab.
Eu vejo isso como uma movimenta
Em 2023 a Argentina exportou 3 milhões de toneladas de trigo, como reflexo da seca nas regiões produtoras do país. Em 2022, foram exportadas 14 milhões de toneladas. A safra terminada em dezembro foi de 15 milhões de toneladas.
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EXCLUSIVO: Abitrigo fala de negociação de trigo entre Argentina e China
Presidente Rubens Barbosa posiciona a associação diante de risco de desabastecimento do grão no Brasil
Publicado em 01/02/2024 | 14:00:00
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Apesar de representar concorrência, a negociação não preocupa a indústria do trigo no Brasil.
"Eu vejo isso como uma movimentação natural do mercado e não acredito que irá afetar o Brasil, porque os argentinos farão contas para saber se será vantajoso vender para a China por conta, principalmente, pelos custos de frete", disse Rubens Barbosa, presidente da Abitrigo, associação que reúne moinhos brasileiros.
Outro fator apontado por Barbosa é a concorrência que a Argentina terá de superar com a Austrália e o Canadá, que operam em grande escala no mercado de trigo na Ásia. "A entrada em um mercado tão grande como a daquela região demanda um bom tempo para conhecimento", disse.
Ele ainda acrescenta que as negociações entre Brasil e Argentina podem ser consideradas sólidas, com o cumprimento de prazos e pagamentos em dia
A China é o terceiro maior comprador de trigo do mundo e o maior produtor do cereal, com a importação de 10 milhões de toneladas por ano - mais que a produção total do Brasil prevista para 2024, de 8,8 milhões, segundo a Conab.
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Em 2023 a Argentina exportou 3 milhões de toneladas de trigo, como reflexo da seca nas regiões produtoras do país. Em 2022, foram exportadas 14 milhões de toneladas. A safra terminada em dezembro foi de 15 milhões de toneladas.
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26/12/2024