Sem as instabilidades e o avanço do ar polar, além de muito seco, também foi um mês quente para os padrões deste período.
A cidade de São Paulo teve o julho mais quente desde 1943 e o julho mais seco desde 2017, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia(INMET).
Tendência
Em agosto, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, a média de chuva para a cidade de São Paulo é de 32,3mm. Ou seja, mesmo que a capital registre chuva acima da média, isso não quer dizer que será um mês chuvoso.
A Climatempo prevê cerca de 3 a 4 frentes frias ao longo do mês, que devem trazer um pouco mais de chuva em relação ao mês de julho na região. A chuva até pode ficar ligeiramente acima da média, mas mesmo assim os volumes ainda devem ser baixos.
Esta chuva será mais intensa na Baixada Santista e Litoral Norte de SP.
Não tem previsão de chuva para aliviar a secura em grande parte do estado e nem para encher os reservatórios. É um mês com grande preocupação em relação ao aumento dos focos de queimadas, especialmente no interior. Até mesmo a região de Campinas, que deve ter um mês com chuva acima da média, não terá volumes elevados.
Em relação ao frio, este deve ser um mês com mais variações de temperatura. Não há expectativa para períodos tão prolongados de calor, como aconteceu no mês de julho. Agosto deve ter picos de frio, com a passagem das frentes frias que, desta vez, não devem ser bloqueadas. O interior paulista terá dias frios de forma pontual.
Nova frente fria
No final desta semana uma frente fria já deve trazer mais umidade e queda de temperatura no sul e leste do estado.