Sabe-se a partir dos fatores históricos que o preço de suínos vivos na região sul do país normalmente segue as oscilações de oferta e procura da região sudeste. Assim, a pressão é constante pelo acompanhamento de decisões de bolsas ou de análises de mercado realizadas por instituições privadas como jox. Porém, esse fator ocorre pelo consumo de suínos predominantemente estar atrelado ao mercado interno.
Flutuações no preço do suíno vivo refletem uma complexidade maior do que a simples relação oferta e demanda. Foto Agência Brasil
Henrique Lajarim, da Lakre Assessoria e Consultoria, ressalta que "o mercado de suínos no Brasil é fortemente influenciado pela dinâmica interna, o que exige uma análise constante das variáveis econômicas e de consumo."
A partir do momento em que este fator é alterado, o mercado tende a se reestruturar de maneira distinta, sendo que as adequações de oferta e procura não mais têm total fundamento com o consumo interno. “O cenário recente tem nos mostrado de forma clara como essas relações tendem a criar impasses entre produtores e frigoríficos, predominantemente do mercado interno, por não mais o preço do suíno vivo dançar conforme somente uma música”.
Lajarim observa ainda que "as flutuações no preço do suíno vivo refletem uma complexidade maior do que a simples relação oferta e demanda. É preciso considerar a influência das exportações, as mudanças nos hábitos de consumo e as políticas governamentais."
Dessa forma, a necessidade de uma análise multifacetada do mercado se torna evidente, pois os desafios enfrentados pelo setor suinícola exigem uma compreensão ampla das tendências e dos fatores externos. Conforme Lajarim aponta, "a globalização do mercado de proteínas anima e desafia os produtores locais, que precisam se adaptar a novas realidades para se manterem competitivos".
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