Soja inicia quarta-feira registrando baixa de 6 pontos na Bolsa de Chicago
Ontem, depois de operar com até 10 pontos negativos, os preços reagiram e fecharam com leves ganhos.

Avanço da colheita e maior disponibilidade no mercado afetam cotações da soja

Os preços da soja seguem perdendo força na Bolsa de Chicago e registram baixa de 6 pontos neste momento, manhã de quarta-feira (26/02), a $10,25/março. Ontem, depois de operar com até 10 pontos negativos, os preços reagiram e fecharam com leves ganhos.
O mercado segue influenciado pelo bom avanço da colheita no Brasil e pelo consequente aumento da oferta de produto novo. Melhores chuvas nas regiões de cultivo da Argentina também entram nesta conta – embora deva-se observar a onda de calor que atinge toda a região do Cone Sul. Março pode ser excessivamente úmido no país vizinho. Além disto, os participantes seguem cautelosos em relação a possíveis medidas do governo Trump.
Nesta quinta e sexta-feira, acontece o Fórum Anual do USDA. Deste encontro sairá um primeiro quadro de oferta e demanda para a temporada 2025/26, com destaque para a estimativa de área nos EUA. O mercado aguarda um expressivo aumento do plantio de milho; a soja pode perder terreno.
Levantamento da AgRural indica a produção da safra brasileira de soja em 168,2MT, ante 171,0MT da estimativa de janeiro.
No mercado interno, segue o baixo interesse em vendas, diante dos preços pouco atrativos. As indicações ainda mantêm certo padrão de preços regionalizados, uma vez que, em muitas regiões, a indústria permanece mais competitiva que o setor exportador.
Prêmios seguem firmes. Porém, os preços são pressionados em razão das perdas na CBOT, recuo do câmbio, alta dos fretes e entrada mais agressiva de produto novo.
No spot, prêmios são apontados entre 35/50. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 124,00/125,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 132,00/135,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
