INÍCIO AGRICULTURA Soja

Mesmo com bom ritmo das exportações norte-americanas, cotações da soja seguem pressionadas em Chicago

O bom avanço da colheita dos Estados Unidos, juntamente com a readequação das carteiras em antecipação ao relatório de outubro sobre oferta e demanda, estão exercendo pressão sobre os preços
Camilo Motter
- Especial para Rural News
Publicado em 11/10/2023

Depois de ganhos de 6 a 7 cents na sessão anterior, os preços da soja operam com perdas nos futuros de Chicago nesta manhã de quarta-feira – menos 5 pontos, a U$ 12,65/novembro.O bom avanço da colheita norte-americana, bem como o ajuste de carteiras para o relatório de oferta e demanda de outubro, que será apresentado nesta quinta-feira, acabam por pressionar as cotações, mesmo diante do bom ritmo das exportações norte-americanas.
A colheita da safra de soja dos EUA chega a 43%, avanço de 20 pontos na semana. Na mesma semana do ano passado, o índice era de 41% e de 37% na média histórica.


Amanhã (feriado no Brasil), o USDA vai apresentar o relatório mensal de oferta e demanda relativo ao mês de outubro. A expectativa gira em torno de um leve corte na produtividade e, por extensão, na produção dos EUA, para algo como 112,5MT. Por outro lado, os estoques globais devem ficar ligeiramente mais altos.


As indicações de compra seguem pressionadas, com perdas em várias frentes, no câmbio e na CBOT. O volume de negócios se mantém limitado; os produtores focam as atenções na implantação da nova safra. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 15/50 cents sobre a CBOT; para março, os prêmios estão na faixa de negativos 115/95.


Indicações de compra entre R$ 131,00/133,00 no oeste do estado e na faixa de R$ 142,00/144,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.

Sobre o autor Camilo Motter

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
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