Plano Safra
07-03-2024 | 4:47:00
Por: Redação RuralNews
Os integrantes das comissões e técnicos da Faesp reforçaram que a federação continua empenhada em mobilizar ações na busca de ampliação de crédito e de suplementação de recursos para o seguro rural. O objetivo é sensibilizar o governo federal e agentes financeiros para a importância da renegociação de dívidas e recuperação de débitos para minimizar prejuízos, assegurar a continuidade das atividades produtivas e promover a recuperação do setor agrícola.
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As comissões concluíram que o desempenho da produtividade de grãos no Estado foi muito prejudicado por adversidades climáticas. Exemplos marcantes foram soja e milho 1ª safra. No caso da soja, o atraso do início das chuvas, seguido por chuvas irregulares e mal distribuídas, com períodos de veranicos superiores a 20 dias e altas temperaturas. No caso do milho, a falta de chuva durante o período vegetativo e altas temperaturas foram altamente prejudiciais aos cultivos semeados antecipadamente. Além disso, houve intenso ataque de cigarrinha.
A previsão para a safra paulista de grãos, segundo relatório apresentado durante a reunião, é de 10,26 milhões de toneladas, 10,5% menor em comparação com a safra passada. É uma queda maior que a prevista em nível nacional: na safra 2023/24 a queda estimada é de 6,3% ou 20 milhões de toneladas a menos que na anterior.
Houve aumento na quantidade de contratos e no valor contratado do PRONAF, mas queda nas operações do Pronamp, ao longo do ano passado. No estado de São Paulo, na safra 2022/23, entre julho de 2023 a janeiro de 2024, o crédito disponibilizado aos produtores foi de R$ 26,3 bilhões, um crescimento de 40% nos empréstimos de recursos pelo sistema de crédito rural oficial, em comparação ao ano passado – no mesmo período em 2023 o valor foi R$ 18,7 bilhões. Mas houve retração nos investimentos, com queda no número de contratos.
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Algumas instituições de crédito aplicaram regras mais rígidas, ampliando a restrição ao crédito quando houvesse qualquer inconformidade no CAR, dificultando os empréstimos. Em situações como essa, é necessário que os produtores façam a retificação do CAR para então submeter-se novamente ao processo de solicitação de crédito. A orientação da Faesp é que os sindicatos auxiliem os produtores na retificação do CAR, a fim de regularizar o acesso dos produtores aos recursos.
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Com essa diminuição de oferta de seguro rural, a produção paulista e nacional está mais exposta aos riscos climáticos. A Faesp está trabalhando para o fomento do Plano Safra 2024/25 e para a suplementação ao PSR de R$ 2,1 bilhões ainda em 2024 (totalizando R$ 3 bilhões), além de assegurar a estabilidade orçamentária, evitando eventuais cortes como os que impactaram o programa no último ano.
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Por: Redação RuralNews
Os integrantes das comissões e técnicos da Faesp reforçaram que a federação continua empenhada em mobilizar ações na busca de ampliação de crédito e de suplementação de recursos para o seguro rural. O objetivo é sensibilizar o governo federal e agentes financeiros para a importância da renegociação de dívidas e recuperação de débitos para minimizar prejuízos, assegurar a continuidade das atividades produtivas e promover a recuperação do setor agrícola.
As comissões concluíram que o desempenho da produtividade de grãos no Estado foi muito prejudicado por adversidades climáticas. Exemplos marcantes foram soja e milho 1ª safra. No caso da soja, o atraso do início das chuvas, seguido por chuvas irregulares e mal distribuídas, com períodos de veranicos superiores a 20 dias e altas temperaturas. No caso do milho, a falta de chuva durante o período vegetativo e altas temperaturas foram altamente prejudiciais aos cultivos semeados antecipadamente. Além disso, houve intenso ataque de cigarrinha.
Safra paulista
A previsão para a safra paulista de grãos, segundo relatório apresentado durante a reunião, é de 10,26 milhões de toneladas, 10,5% menor em comparação com a safra passada. É uma queda maior que a prevista em nível nacional: na safra 2023/24 a queda estimada é de 6,3% ou 20 milhões de toneladas a menos que na anterior.
Houve aumento na quantidade de contratos e no valor contratado do PRONAF, mas queda nas operações do Pronamp, ao longo do ano passado. No estado de São Paulo, na safra 2022/23, entre julho de 2023 a janeiro de 2024, o crédito disponibilizado aos produtores foi de R$ 26,3 bilhões, um crescimento de 40% nos empréstimos de recursos pelo sistema de crédito rural oficial, em comparação ao ano passado – no mesmo período em 2023 o valor foi R$ 18,7 bilhões. Mas houve retração nos investimentos, com queda no número de contratos.
Crédito rural
Sindicatos rurais de diversas localidades relataram à FAESP a dificuldade de diversos produtores em ter acesso ao crédito rural em função de problemas no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Há uma nova resolução do Conselho Monetário Nacional (Resolução CMN n° 5.081/2023) que visa restringir a concessão de operações de créditos para áreas indígenas, de proteção ambiental e para áreas que foram embargadas por alguma razão.Algumas instituições de crédito aplicaram regras mais rígidas, ampliando a restrição ao crédito quando houvesse qualquer inconformidade no CAR, dificultando os empréstimos. Em situações como essa, é necessário que os produtores façam a retificação do CAR para então submeter-se novamente ao processo de solicitação de crédito. A orientação da Faesp é que os sindicatos auxiliem os produtores na retificação do CAR, a fim de regularizar o acesso dos produtores aos recursos.