PR registra recorde histórico no abate de bovinos, suínos e frangos no 2º trimestre de 2025 e mantém alta em leite, ovos e couro
A pecuária do Paraná atingiu níveis históricos no 2º trimestre de 2025, conforme dados divulgados pelo IBGE. Além de registrar recordes no abate de bovinos e suínos, o Estado manteve a liderança nacional na produção de frangos. Da mesma forma, a produção de leite, ovos e couro segue em patamares elevados, reforçando a força do setor agropecuário local.
No caso dos suínos, o Paraná registrou 3,25 milhões de cabeças abatidas, um aumento de 60,09 mil unidades em relação ao trimestre anterior. Consequentemente, o Estado manteve-se na vice-liderança nacional, com 21,7% da produção brasileira, atrás apenas de Santa Catarina, que representa 28%.
Além disso, entre abril e junho, o abate de bovinos atingiu 394 mil cabeças, o melhor trimestre produtivo da série histórica do IBGE desde 1997. Esse resultado representa um acréscimo de 27,5 mil unidades em relação ao trimestre anterior e de 30 mil na comparação com o mesmo período de 2024.
O Paraná consolidou-se como maior produtor nacional de frangos, com 558,6 milhões de unidades abatidas no período, equivalentes a 34,1% da produção total do país. Por outro lado, Santa Catarina (13,7%) e Rio Grande do Sul (11,4%) completam o pódio, reforçando o peso da região Sul nesse segmento.
No setor de derivados, o leite atingiu 1,017 bilhão de litros, crescimento de 120,04 milhões em relação ao trimestre anterior. Dessa forma, o Paraná permanece na vice-liderança nacional, com 15,7% de participação, atrás apenas de Minas Gerais (23,8%). Do volume total produzido, 99,8% foi destinado à industrialização, marcando quatro trimestres consecutivos acima de 1 bilhão de litros.
Quanto à produção de ovos, o Estado alcançou 115,6 milhões de dúzias, garantindo a terceira posição nacional, com 9,3% da produção, atrás de São Paulo (25,6%) e Minas Gerais (9,9%). Além disso, o número de galinhas poedeiras atingiu 22,48 milhões, o maior já registrado na série histórica.
Na indústria do couro bovino, a quantidade adquirida para curtimento subiu de 788,9 mil para 807,2 mil unidades entre o 1º e o 2º trimestre, sendo que 594,2 mil passaram efetivamente pelo processo de curtimento.