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As chuvas que assolam o Rio Grande do Sul durante toda a semana afetam drasticamente os produtores de leite do Estado. Quem alerta da situação trágica é o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang. A queda de barreiras em estradas e vias vicinais e os alagamentos estão isolando propriedades rurais pelo interior.
Tang salienta que a situação é grave pelas propriedades gaúchas. “Muitas estão alagadas e isoladas devido à queda de barreiras, o que significa o não recolhimento de leite e, portanto, o não abastecimento à indústria que, por sua vez, não tem mais embalagens para o envasamento do pouco produto que chega”, observa.
O dirigente relata também que as propriedades já estão ficando sem combustível e alimentação para as vacas. “Sei de propriedades, com grande número de vacas, que estão ordenhando uma vez ao dia só porque têm pouquíssimo combustível. Não conseguem buscar mais e estão tocando os geradores com este combustível. Os produtores estão fazendo alguns trajetos a pé, pegando óleo em pequenas quantidades, enquanto for possível. Temos relatos de uma enorme diminuição de ração para os animais, pois faltará o produto em alguns estabelecimentos”, reforça o presidente da Gadolando.
Tang chama a atenção para o momento de ajuda, em primeiro lugar, às vidas humanas, mas também recorda que esta é mais uma tragédia vivida pelo setor. “Realmente é muito difícil e estamos esperando que as chuvas diminuam para que as estradas possam ser abertas, pelo menos, para dar acesso à chegada de comida, assim como também de embalagens para a indústria, e, desta forma, atender ao consumidor. Passou de uma enchente para uma catástrofe geral”, completa.
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Chuvas intensas isolam produtores de leite no RS
Estradas intransitáveis por queda de barreiras e alagamentos impedem que os pecuaristas consigam ração e combustível
![Redação RuralNews](https://sys.agencianewmidia.com.br/team/80x80/r/43f8b1d4c89f7f5206a625fe47e4f914.png)
Publicado em 04/05/2024 | 16:05:00
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Tang salienta que a situação é grave pelas propriedades gaúchas. “Muitas estão alagadas e isoladas devido à queda de barreiras, o que significa o não recolhimento de leite e, portanto, o não abastecimento à indústria que, por sua vez, não tem mais embalagens para o envasamento do pouco produto que chega”, observa.
O dirigente relata também que as propriedades já estão ficando sem combustível e alimentação para as vacas. “Sei de propriedades, com grande número de vacas, que estão ordenhando uma vez ao dia só porque têm pouquíssimo combustível. Não conseguem buscar mais e estão tocando os geradores com este combustível. Os produtores estão fazendo alguns trajetos a pé, pegando óleo em pequenas quantidades, enquanto for possível. Temos relatos de uma enorme diminuição de ração para os animais, pois faltará o produto em alguns estabelecimentos”, reforça o presidente da Gadolando.
Tang chama a atenção para o momento de ajuda, em primeiro lugar, às vidas humanas, mas também recorda que esta é mais uma tragédia vivida pelo setor. “Realmente é muito difícil e estamos esperando que as chuvas diminuam para que as estradas possam ser abertas, pelo menos, para dar acesso à chegada de comida, assim como também de embalagens para a indústria, e, desta forma, atender ao consumidor. Passou de uma enchente para uma catástrofe geral”, completa.
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