Mercado acompanha colheita da safrinha, exportações brasileiras e posição do milho na CBOT nesta terça
O milho opera no campo negativo nesta terça-feira. A posição dezembro em Chicago registra queda de 1 a 2 cents, a U$ 4,20, enquanto ontem a bolsa fechou em alta de 4 pontos. Na BMF, a posição setembro está em R$ 65,49 (fechamento anterior R$ 65,39) e novembro em R$ 68,27 (anterior R$ 68,25).
No mercado internacional, apesar da queda momentânea, os preços subiram ontem devido à boa demanda pelo milho dos EUA. Além disso, a alta da soja e do petróleo também influenciou o movimento. Segundo o USDA, a colheita de milho nos EUA atingiu 4%, contra 5% no mesmo período do ano passado e uma média histórica de 3%.
No Brasil, as exportações de milho somam 1,3 milhão de toneladas em setembro, segundo a Secex. Esse volume representa queda de 13% em relação ao mesmo período da temporada passada. Entretanto, a Conab informa que a colheita da safrinha alcançou 98,3% do total nacional, mostrando que o ritmo está praticamente finalizado, embora no ano anterior a colheita já estivesse completa.
De acordo com a Granoeste, no oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 56,00 e R$ 59,00. Em Paranaguá, os preços vão de R$ 62,00 a R$ 66,00, dependendo do prazo de pagamento e da localização do lote no interior do estado.
No câmbio, o real opera em leve alta, cotado a R$ 5,42. Na sessão anterior, havia fechado em R$ 5,417, refletindo a volatilidade recente do mercado.