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Milho recua após alta semanal e demanda segue firme

Milho inicia a semana com leves perdas, apesar da demanda aquecida nos EUA e no Brasil e da entressafra que aperta a oferta

Milho recua após alta semanal e demanda segue firme

Mercado de milho inicia a semana com leves ajustes, enquanto demanda firme e avanço da safra mantêm atenção dos agentes. Foto: Canva

Foto do autor Camilo Motter
01/12/2025 |

O mercado de milho começou a semana em leve baixa na Bolsa de Chicago. Na manhã desta segunda-feira, o contrato dezembro operava a US$ 4,33, após registrar quase 3% de alta na semana passada. Segundo a Granoeste, o ajuste é moderado, mas o ambiente segue apoiado pela demanda aquecida.

Na B3, o comportamento também é firme. O contrato janeiro avançava para R$ 73,55, enquanto março marcava R$ 75,15. Assim, a bolsa brasileira acumulou ganhos de 3,3% ao longo da última semana.

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A produção global permanece robusta e alcança 1.286 milhões de toneladas. Mesmo assim, a demanda continua surpreendendo. Nos Estados Unidos, as exportações aceleram; no Brasil, o movimento segue a mesma direção. Além disso, o setor de etanol consome grandes volumes, o que reforça o cenário de consumo mundial em 1.296 milhões de toneladas, número que supera a oferta e reduz os estoques finais para cerca de 281 milhões.

Demanda firme no Brasil e avanço do plantio

No mercado brasileiro, a procura se mantém forte tanto internamente quanto no front exportador. Esse movimento ocorre justamente durante a entressafra e no avanço da safra de verão, período em que o clima e o possível aperto nos estoques ganham importância.

O plantio da safra de verão no Centro-Sul chega a 93,4%, ritmo um pouco inferior ao do ano passado (96,6%) e levemente abaixo da média histórica de 93,7%, de acordo com a Safras Mercado.

No oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 61,00 e R$ 63,00. Em Paranaguá, os preços seguem entre R$ 68,00 e R$ 70,00, dependendo do prazo e das condições logísticas de cada operação.

Câmbio estável e monitorado pelo mercado

O dólar opera estável a R$ 5,34, praticamente alinhado ao fechamento anterior. Embora o movimento seja discreto, os agentes observam o câmbio com atenção, já que qualquer oscilação pode influenciar a competitividade das exportações.

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Editor RuralNews
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TAGS: #milho # cbot
# bolsa de chicago # camilo motter # USDA
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