Milho opera em baixa em Chicago e no Brasil, enquanto mercados avaliam USDA, clima nos EUA e produção brasileira
O milho abriu a semana em baixa na Bolsa de Chicago (CBOT), com a posição dezembro cotada a US$ 4,27, recuo de 2 pontos. Na última sexta-feira, o mercado havia registrado alta de 10 pontos, em reação ao relatório de oferta e demanda do USDA, encerrando a semana passada com valorização de quase 3%. Segundo a Granoeste Corretora, a atual queda reflete o ajuste após a forte reação do pregão anterior.
O USDA estimou a produção norte-americana de milho na temporada 2025/26 em 427 milhões de toneladas, acima das 419,3 milhões previstas por analistas e superior ao relatório de agosto. Esse crescimento é sustentado principalmente pelo aumento da área de plantio. Além disso, os estoques finais também apresentaram alta, reforçando a percepção de oferta abundante.
No Brasil, a Conab elevou sua projeção da produção nacional de milho para 139,7 milhões de toneladas, frente às 137 milhões previstas em agosto. No ciclo anterior, o volume colhido chegou a 115,5 milhões de toneladas. Já a Safras e Mercado estima que a produção da região Centro-Sul no próximo verão alcance 25,4 milhões de toneladas, acima das 24,7 milhões de toneladas do ano passado.
Enquanto isso, o mercado brasileiro segue monitorando as cotações e a logística. No oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 57,00 e R$ 59,00 por saca. Em Paranaguá, os preços oscilam entre R$ 62,00 e R$ 66,00, dependendo do prazo de pagamento. No interior, os valores também variam conforme a localização do lote, mostrando a influência de fatores regionais e de transporte na formação dos preços.