Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago com posições próximas fecharam ontem, 20/08, em queda de 10 pontos. Na BMF, setembro opera em R$ 53,58 (+0,1%) e novembro, em R$ 57,00 (+0,1%).
Enquanto isso, segundo relatório do USDA divulgado nesta segunda-feira, as condições das lavouras norte-americanas de milho tiveram piora de 1% na categoria bom/excelente em relação à semana anterior, passando de 59% para 58% na semana atual. O milho estadunidense está caminhando para a reta final de desenvolvimento, com menos chance de sofrer danos devido ao clima adverso que está previsto para os próximos dias.
O Crop Tour para o milho tem indicado que as produtividades dos primeiros estados estão dentro da média dos últimos 3 anos e acima da do ano passado. O milho está mais tranquilo do que a soja, já que caminha para a reta final do ciclo e é menos suscetível a danos que a soja.
Segundo a CONAB, a colheita de milho safrinha em nível de Brasil atinge 78,8% em levantamento realizado até dia 19/08. Em mesmo período no ano passado, o percentual colhido era de 90,2%.
Internamente, os preços seguem acomodados e pressionados; pouco atrativos para os produtores – que acabam limitando o volume ofertado. As cotações internacionais, permanecem como balizamento e piso para os preços domésticos. Enquanto isto, os produtores se mantêm atentos, acompanhando a fase final de evolução da safra dos EUA, bem como os preparativos para a implantação da safra de verão no Brasil e na Argentina.
Nesta terça-feira, 21/08, as Indicações de compra estão na faixa entre R$ 50,00/52,00 no oeste do Paraná. Em Paranaguá, entre R$ 58,00/61,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.