O miho fechou nesta segunda-feira, 26/09, na Bolsa de Chicago, em nova forte queda pela alta do dólar e aumento da oferta nos EUA, pressionado pelas previsões meteorológicas favoráveis ao avanço da safra nos EUA. Os operadores esperam ver um progresso de 13% na colheita. Dólar forte e possibilidades de recessão nas principais economias, operaram na mesma direção. Assim, a cotação de dezembro fechou em nova forte queda de 1,59% ou $ 10,75 cents/bushel a $ 666,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 1,69% ou $ 11,50/bushel a $ 670,25.
ALTA DO DÓLAR
O avanço do dólar no mercado internacional e o enfraquecimento do petróleo. A alta da moeda norte-americana torna commodities produzidas nos Estados Unidos menos atraentes para compradores estrangeiros, enquanto o recuo do petróleo diminui a competitividade relativa do etanol. Nos EUA, o biocombustível é feito principalmente com milho. "Os outros mercados estão todos negativos, com as ações e o petróleo em baixa e o dólar atingindo novas máximas", disse em nota Tomm Pfitzenmaier, da Summit Commodity Brokerage. O vencimento dezembro do grão perdeu 10,50 cents (1,55%), para US$ 6,6625 por bushel.
RECESSÃO MUNDIAL
"Este é o ambiente macroeconômico mais baixista desde março de 2020", disse em nota a Peak Trading Research. "Ações em queda, petróleo em baixa, baixa expectativa de inflação, real depreciado, yuan mais fraco, dólar em alta. Todos os fatores macro que importam para a agricultura estão apontando para baixo."
AVANÇO DA COLHEITA EUA
O avanço da colheita nos EUA também pesou sobre as cotações. Investidores aguardam o relatório semanal de acompanhamento de safra do Departamento de Agricultura do país (USDA), que sai após o fechamento do mercado. O relatório anterior mostrou que os trabalhos estavam 7% concluídos até 18 de setembro.enbsp;
EXPORTAÇÃO EUA
O USDA informou mais cedo que 459.420 toneladas de milho foram inspecionadas para embarque em portos dos EUA na semana até 22 de setembro, queda de 16,4% ante a semana anterior.