Os contratos negociados com milho em Chicago operam em baixa de 1 a 2 cents, a U$ 4,40/maio, neste momento, manhã de terça-feira. Ontem, houve ganhos de 2 cents. Na BMF, a posição março trabalha em R$ 63,00 (+0,15%) e maio, em R$ 62,50 (+1,5%).
A Conab, no 6º levantamento de safra, divulgado há pouco, prevê a colheita brasileira de milho deste ano em 112,8MT, corte de cerca de 1,0Mt sobre a projeção do mês anterior. No ano passado, a colheita foi recorde, com 131,9MT. A companhia trabalha com exportações de 32,0MT, ante 54,6MT do ciclo passado. O consumo interno está previsto em 84,1MT, contra 79,6MT do ano anterior.
Ontem, houve ganhos de 2 cents. Na BMF, a posição março trabalha em R$ 63,00. Foto: CNA
Com o avanço da colheita, inclusive em Minas Gerais, o mercado de milho segue lento nos estados do Sul e em São Paulo. Tudo indica, porém, que os preços chegaram a um nível mínimo para este momento. As preocupações se voltam para o comportamento climático em relação à evolução da safrinha, sobretudo com a chegada de uma nova onda de calor e redução das chuvas no centro-sul.
As exportações de milho brasileiro totalizaram, em fevereiro, 1,73MT, ante 2,27MT de fevereiro do ano passado. Nos primeiros 10 dias de março, os embarques somam 173 mil toneladas.Segundo Safras Mercado, a comercialização antecipada de milho safrinha atinge 14,1%, ante 16,1% de mesmo ponto do ano passado. A Safrinha é estimada em 87,0MT contra 99,0MT da safrinha de 2023.
No oeste do Paraná, indicações de compra para lotes prontos de milho estão na faixa entre R$ 53,00/55,00 – dependendo de prazos de pagamento e localização do lote.
Câmbio
O dólar opera estável, a R$ 4,98. Ontem fechou em R$ 4,978.
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