Os contratos negociados com milho em Chicago chegam ao intervalo desta manhã de segunda-feira com ganhos de 2 cents, a U$ 4,48/julho. Na sexta-feira, a CBOT encerrou com queda de 2 a 3 pontos nos principais vencimentos. Na semana passada houve perdas de 4%; ao longo de maio, porém, entre ganhos e perdas, o mercado ficou estável. Na BMF, a posição julho trabalha em R$ 58,30 (+0,1%) e setembro R$ 61,50 (+0,1%).
Na semana anterior, as cotações na CBOT perderam 14 pontos devido, principalmente, à realização de lucros por parte de investidores, acabando por neutralizar os ganhos havidos nas semanas anteriores. Os ganhos apurados nas primeiras semanas de maio foram atribuídos ao vizinho trigo e também ao maior uso de milho para a produção de etanol nos EUA.
Segundo o Deral, a safra de milho verão no Paraná deve totalizar 2,5 milhões de toneladas. Foto Gilson Abreu / AEN
Segundo o Deral, a safra de milho verão no Paraná deve totalizar 2,5 milhões de toneladas, aquém das 3,8 milhões de toneladas coletadas na temporada 2022/23. Já, para a safrinha, o Deral projeta que o Paraná deverá produzir 13,2 milhões de toneladas, também ficando abaixo da temporada passada, quando foram colhidas 14,2 milhões de toneladas.
Segundo o IMEA, a colheita de milho safrinha no MT chega a 4,7%, ante 1,9% da semana prévia e 1,2% do mesmo ponto de 2023. Segundo a Emater, a colheita de milho no estado do RS atinge 93%, contra os mesmos 93% do ano passado e 92% da semana anterior e 92% de média para o período. Algumas regiões ainda estão impossibilitadas de progredir com os trabalhos de campo devido às intensas chuvas e umidade excessiva.
O câmbio operou em linha com o fechamento anterior, cotado em R$ 5,25. Na sexta, fechou em R$ 5,249.
