Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago operam em queda de 2 cents neste momento, manhã de terça-feira, a U$ 4,80/setembro. Ontem, as posições próximas fecharam em baixa de 2 cents. Mercado segue influenciado pela melhora do clima nas áreas de cultivo dos EUA. Na BMF, setembro opera em R$ 54,20 (+0,1%) e novembro, em R$ 58,95 (+0,25%).
A qualidade das lavouras norte-americanas apresentaram melhora de 2 pontos ao longo da última semana. De acordo com levantamento do USDA, divulgado no fim da tarde desta segunda-feira, 57% das áreas são consideradas boas/excelentes, ante 55% da semana anterior e 58% de um ano atrás. O mercado esperava 56%.
Em relação ao estágio, 47% das áreas estão em formação de grãos, contra 29% da semana passada, 42% do mesmo ponto do ano passado e 46% de média histórica. Oito por cento estão na fase de enxugamento de grãos, contra 6% de um ano atrás e 8% de média.
Na Argentina, devido ao “câmbio-dólar” para o milho, as vendas em julho atingiram o recorde dos últimos 7 anos, totalizando 6,4MT. Este esquema para incentivar as exportações foi implementado para vigorar num curto período, entre 25 de julho e 2 de agosto; somente neste intervalo foram vendidas 4,4MT.
As exportações brasileiras de milho somaram 1,3MT na primeira semana de agosto. No acumulado da estação, iniciada em fevereiro, foram despachadas 11,1MT, contra 9,1MT do mesmo intervalo da temporada anterior.
Segundo Safras e Mercado, a colheita de milho safrinha chega a 60,3% em nível de país, ante 74,5% de mesma época no ano passado e 69,9% de média. Por estado, os trabalhos atingem 87,6% no Mato Grosso; 53,2% em Goiás; 42,4% no Mato Grosso do Sul; 24,9% em São Paulo; 23,7% no Paraná e 19,2% em Minas Gerais.
Levantamento da consultoria AgRural, indica que a produção de milho safrinha deverá alcançar 105,6MT. Enquanto isto, a produção total da temporada, incluindo a safra de verão, é estimada em 135,4MT.
Internamente, os preços seguem bastante acomodados e pressionados; pouco atrativos para os produtores. As cotações internacionais, servem como balizamento e piso para os preços domésticos. Os produtores seguem atentos, acompanhando a evolução da safra dos EUA, bem como o desenrolar do conflito no Leste Europeu.
Indicações de compra na faixa entre R$ 50,00/52,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 59,00/62,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.