INÍCIO AGRICULTURA Milho

Maiores produtores mundiais de milho projetam queda na produção

Cortes estão atrelados principalmente às condições climáticas adversas e ataques de pragas, gerando a queda na produção
Camilo Motter
- Especial para Rural News
Publicado em 10/05/2024

A cadeia produtora de milho também aguarda a divulgação do relatório do USDA para entender melhor como cenário irá se configurar daqui para frente. O mês de maio marca o anúncio das primeiras projeções para a nova temporada 2024/25. A expectativa é de quebra na produção dos principais mercados mundiais do grão. A análise é da Granoeste.

A estimativa inicial para a produção de milho dos Estados Unidos, cujo plantio está em andamento, é de 378,4 milhões de toneladas, queda de 2,9% no comparativo com as 389,7 milhões de toneladas produzidas na última temporada (2023/24).
A estimativa é de uma quebra na produção de milho perto de 3 milhões de toneladas. Foto Albari Rosa
A estimativa é de uma quebra na produção de milho perto de 3 milhões de toneladas. Foto Albari Rosa

Os estoques norte-americanos na atual temporada são previstos em 53,3 milhões de toneladas. Para a temporada 2024/25 são esperados em alta, em algo como 57,3 milhões de toneladas.

Para o Brasil, analistas esperam corte de 1,5 milhão de toneladas na produção de milho deste ano, passando de 124 milhões de toneladas previstos em abril, para 122,5 milhões de toneladas.Para a Argentina, analistas aguardam um novo corte, de pelo menos 3 milhões de toneladas. A produção tende a se situar na faixa de 52 milhões de toneladas, ante 55 milhões de toneladas estimadas em abril. Isto se deve ao clima adverso e aos intensos ataques de cigarrinha.

Em razão dos intensos ataques de pragas, a Bolsa de Rosário prevê a colheita da Argentina em 47,5 milhões de toneladas, uma perda de cerca de 20% sobre as estimativas iniciais.

No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa entre R$ 54/56 – dependendo de prazos de pagamento e localização do lote.


Sobre o autor Camilo Motter

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
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