Publicidade
INÍCIO AGRICULTURA Mercado de commodities Publicado em 11/10/2024

Commodities encerram a sessão em queda após publicação do relatório de oferta e demanda do USDA

Em termos gráficos a soja encerrou a semana abaixo do seu primeiro suporte que estava em U$10,20 por bushel. Hoje o grão teve queda de 0,91% e encerrou cotado a U$10,05.
Rodrigo Trage
- Da redação RuralNews

O relatório de oferta e demanda do USDA mexeu com as commodities na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (11/10). Para a soja o relatório apresentou uma pequena mudança na produtividade quando comparado ao relatório do mês passado, saindo de 59,63 sacas por hectare para 59,52.

Esse dado frustrou um pouco o mercado, que aguardava por um corte ligeiramente maior, na casa dos 59,40. Em termos gráficos a soja encerrou a semana abaixo do seu primeiro suporte que estava em U$10,20 por bushel. Hoje o grão teve queda de 0,91% e encerrou cotado a U$10,05.

O relatório contrariou as expetativas do mercado, que esperava uma queda na produtividade
O relatório contrariou as expetativas do mercado, que esperava uma queda na produtividade

Na semana, a queda acumulada foi de 3,11%. Caso os preços não consigam se segurar na casa dos U$10, abre espaço para um novo rally de baixa e poderemos ver os preços testando as mínimas do ano em U$9,56.

Os futuros de óleo tiveram desvalorização de 0,98% no dia e encerram a semana com queda acumulada de 1,46% e diferente do grão ainda trabalha acima de seu suporte gráfico. Já o farelo encerrou abaixo do seu suporte e registrou quedas de 0,32 na variação diária e 4,66% na variação semanal.


Para o milho, o relatório de oferta e demanda trouxe poucas mudanças, a principal delas foi a produtividade que foi revisada para cima, no relatório do mês anterior a produtividade havia ficado em 192,07 sacas por hectare e no relatório desse mês ela foi revisada para 192,28.

Contrariando as expetativas do mercado que esperava uma queda na produtividade. Como efeito, o milho também encerrou em queda, com desvalorização de 0,66% e na semana registrou quedas de 2,12%. Com essas recentes quedas, o milho volta a operar abaixo do seu suporte que estava em U$4,20/bushel e encerra a semana cotado a U$4,15.


Quanto ao trigo, o relatório apresentou uma diminuição dos estoques americanos, mas os estoques globais aumentaram. O trigo encerra a semana cotado a U$5,99/bushel e registra quedas de 0,79% na variação diária e alta de 1,57% no acumulado da semana.


Graficamente o trigo conseguiu se sustentar acima do seu suporte em U$5,90 e caso continue subindo, tem objetivos gráficos em U$6,28 e posteriormente em U$6,80.

Na B3 o contrato de milho operou boa parte do dia no positivo, mas acabou cedendo e encerrou no negativo, seguindo o direcionamento da CBOT. O contrato de novembro registrou variação diária de -0,46%, cotado a R$68,50/saca. Na semana o resultado foi positivo, acumulando uma alta de 0,72%.


Macroeconomia

O dado mais importante do dia na agenda econômica global foi o índice de inflação ao produtor nos EUA. O dado teve variação mensal nula e o fato de não ter registrado inflação acabou animando os mercados americanos.


Principais Variações:

ÁSIA: HONG KONG: +2,98% / SHANGHAI: -2,58%

EUROPA: ALEMANHA: +0,75%

EUA: SP 500: +0,47% / NASDAQ: +0,43%

BRASIL: IBOVESPA: -0,22%

TAGS:

Sobre o autor

Sócio da Granoeste Investimentos desde 2016, graduado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná e MBA em Inteligência Financeira pela Universidade Positivo. Especialista em renda variável de mercados globais e nacionais. Correspondente Bancário FBB100. Profissional credenciado junto a CVM como Agente Autônomo de Investimentos.

Publicidade
Assine nossa NEWSLETTER
Notícias diárias no seu email!
Ao continuar com o cadastro, você concorda com nossos termos de privacidade e consentimento da nossa Política de Privacidade.