Durante o pregão noturno da Bolsa de Chicago (CBOT), as commodities cairam com mais força. A soja chegou a bater 15 cents de baixa, mas conseguiu se recuperar e encerrou o dia com uma pequena queda de 5 cents por bushel.
Na variação diária a soja teve queda de 0,50%, cotado a U$9,91/bushel. Já os seus derivados tiveram fechamentos distintos. O óleo de soja operou no negativo acompanhando o movimento do petróleo, após a abertura do pregão regular os futuros do óleo passaram a encadear um movimento de recuperação, encerrando o dia com variação positiva de 1,31%.
O mesmo não aconteceu com o contrato futuro do farelo, que encerrou com queda de 1,11%. Hoje não tivemos nenhuma alteração nos fundamentos e o mercado parece reagir apenas a motivadores gráficos.
Milho e trigo também tiveram variações negativas neste pregão, o trigo deu continuidade ao movimento de ontem e ainda repercute a vinda das chuvas em áreas importantes na Rússia.
O fator climático ajudou a elevar os preços do trigo ao longo do mês passado, prêmio que agora passa a ser descontado devido a melhora no clima. Quanto aos preços, o trigo acumulou neste pregão uma queda de 0,98%, enquanto o milho registrou quedas mais intensas, registrando desvalorização de 1,71%.
O contrato futuro do farelo de soja encerrou a sessão com queda de 1,11%
Na B3 o contrato de milho novembro vai na contramão da CBOT e registra boas altas, as cotações foram impulsionadas por um dólar mais forte, que no momento sobe 1,30% ante ao Real, e pela oferta limitada na região de campinas.
Hoje o milho acumula uma alta de 1,81%, cotado a R$68,60/saca. Voltando a negociar acima de seu suporte nos R$67,75/saca.
Em dia de agenda vazia, a falta de indicadores econômicos faz mercados operarem sem direção clara ao redor do globo.
Principais Variações:
ÁSIA: HONG KONG: -3,67% / Austrália: +0,79%
EUROPA: ESPANHA: +0,67% / EURO STOXX 50: -1,85%
EUA: SP 500: -0,62% / NASDAQ: -0,89%
BRASIL:IBOVESPA: -0,14%