O sistema por pivô central é hoje o método de irrigação mais utilizado no Brasil. É usado em mais de 55% das áreas de agricultura irrigada do país. Está presente em quase dois milhões de hectares.
Um dos estados responsáveis pela exploração maciça desse recurso é a Bahia. Dos quase dois milhões de hectares, ele responde por 15,3%. As informações constam do Mapeamento Atualizado da Agricultura Irrigada por Pivôs Centrais no Brasil, por intermédio da Agência Nacional das Águas (ANA), relativos a informações de 2022.
Pivô central é usado em mais de 55% das áreas de agricultura irrigada do País
O pivô central é um método de irrigação altamente eficiente e eficaz, utilizado amplamente no Brasil e no mundo para aumentar a produtividade agrícola e melhorar a gestão dos recursos hídricos. Apesar dos custos iniciais e da necessidade de manutenção, os benefícios em termos de eficiência hídrica e aumento da produção tornam este sistema uma escolha popular entre os agricultores de grandes áreas.
A mais recente edição do Anuário da Região Oeste da Bahia – safra 2022/2023, resultado de um trabalho da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia, revela números surpreendentes, tanto para as culturas da soja como também para o algodão.
Sobre a soja, a safra atingiu quase 8 milhões de toneladas, um avança de 7,5% sobre o ciclo de 2021/2022. Voltando para a safra 2022/2023, a média de produção chegou a 67 sacas por hectare, representando um crescimento de 4,5% sobre o ciclo anterior. Foi a melhor média de todo o País. Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a média de produtividade no Brasil foi de 58 sacas de soja. Isso quer dizer: a média baiana foi 12% acima da nacional.
Sobre o algodão, o ciclo fechou com recorde em relação à média de produtividade. Em 312,6 mil hectares, a Bahia produziu 615 mil toneladas de algodão beneficiado e produtividade de 1.958 quilos de pluma por hectare.
