Os preços do milho, em Chicago, operam em baixa de 7 a 9 cents neste momento, nos primeiros vencimentos, cotados em U$ 6,50/maio. A BMF trabalha em R$ 80,60/maio (-0,2%) e R$ 80,10/ julho (0,3%).
Foi dada a largada no plantio da safra de verão nos EUA. De acordo com o USDA, o plantio de milho chega 2%, índice idêntico ao da mesma data do ano passado e o mesmo da média histórica. O plantio da soja deve ter início nos próximos dias.
Segundo o analista Camilo Motter, da Corretora Granoeste, com a ausência do Brasil no mercado exportador de milho, os EUA vêm registrando aumento na participação da demanda internacional. Na última semana, o USDA reportou vendas de 1,1MT, volume acima do esperado pelo mercado.
Segundo Camilo, no acumulado da temporada, no entanto, as exportações ainda estão bastante atrasadas e somam 19,3MT, ante 30,5MT do mesmo intervalo da safra anterior.
Para a SECEX, as exportações de milho brasileiro, em março, somaram 1,3MT, volume considerado bastante alto em função do período em que a logística toda é voltada para os embarques de soja. Em março do ano passado foram apenas 14 mil tons.
Já de acordo com a CONAB, a colheita de milho verão chega a 47,6%, ante 41,9% da semana anterior e 51,6% de mesmo data no ano passado.
Camilo salienta que o mercado interno se mantém lento, com preços enfraquecidos. Aumento da oferta para abrir espaço em armazéns e avanço da colheita da safra de verão pressionam os preços. Outro fator é a, até aqui, boa perspectiva da safrinha – que merece toda a atenção, sobretudo neste ano em que boa parte das lavouras foi semeada mais tardiamente.
Na manhã desta terça-feira, 04/04, as indicações de compra estão na faixa entre R$ 77,00/79,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 85,00/87,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote
O dólar opera em linha do fechamento anterior, neste momento, a R$ 5,07. Na última sessão fechou em R$ 5,070.
