O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), realizou supervisão em uma propriedade rural de Mundo Novo com o objetivo de auditar o cumprimento do levantamento fitossanitário da praga Anastrepha grandis em cultivo de melancia. O foco é obter o reconhecimento do município no Sistema de Mitigação de Risco (SMR) para a praga e com isso possibilitar a exportação de frutos frescos de cucurbitáceas (melão, melancia e abóbora) para países que possuem restrições quarentenárias com relação à praga, sem aplicação de medidas fitossanitárias adicionais.
A gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, ressalta que para o reconhecimento de novos municípios, o produtor interessado deve realizar levantamentos fitossanitários em cultivos de cucurbitáceas por período mínimo e ininterrupto de seis meses, devidamente acompanhado por um Responsável Técnico (RT) habilitado pela Agrodefesa. Após os seis meses, a Agência elabora um projeto com os dados do levantamento e encaminha ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) solicitando o reconhecimento oficial do novo município no SMR.
Atualmente, o estado de Goiás possui o reconhecimento oficial de 16 municípios aptos à exportação - Carmo do Rio Verde, Itapuranga, Jaraguá, Uruana, Rio Verde, Maurilândia, Santa Helena de Goiás, Cristalina, Ipameri, Goianésia, São Miguel do Araguaia, Edealina, Luziânia, Nova Crixás, Rubiataba e Porangatu. Neste ano de 2023, além de Mundo Novo, o município de Jussara está em fase de reconhecimento.
De acordo com o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, o Governo de Goiás tem atuado por meio de políticas públicas, ações e programas voltados para fortalecer a cadeia produtiva da fruticultura no estado, porque sabe da importância do segmento para a economia dos municípios e geração de emprego e renda.
Ele acrescenta ainda que assegurar a sanidade vegetal e a defesa agropecuária em Goiás são objetivos da Agrodefesa e que esse trabalho resulta em maior produção e produtividade em campo, além de competitividade para a fruticultura goiana e qualidade do produto que chega à população. “Quando adotamos as medidas e os controles corretos, conseguimos evitar a proliferação de pragas e doenças que podem prejudicar as lavouras e causar prejuízos econômicos para produtores e municípios goianos. Com isso, produzimos frutas de qualidade para consumo interno e exportação”, enfatiza.