Exportações de carne bovina avançam com apoio da China

Os embarques de carne bovina in natura, fresca e congelada seguem apresentando bom desempenho. Até a segunda semana de setembro de 2025, o Brasil exportou 137,2 mil toneladas, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados nesta segunda-feira (15). No mesmo mês do ano passado, o volume exportado foi de 251,6 mil toneladas. Assim, a expectativa é que a demanda chinesa continue impulsionando os embarques neste mês.

Média diária e faturamento em alta

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A média diária exportada alcançou 13,7 mil toneladas, um avanço de 14,6% em comparação aos 11,9 mil toneladas do mesmo período de 2024. Além disso, o faturamento na segunda semana somou US$ 771,13 milhões. Em agosto do ano anterior, a receita total foi de US$ 1,136 bilhão.

A média diária do faturamento chegou a US$ 77,11 milhões, representando aumento de 42,6% frente a setembro de 2024, quando a média era de US$ 54,09 milhões. Por sua vez, os preços médios pagos pela carne bovina atingiram US$ 5.617,4 por tonelada, alta de 24,4% em relação aos US$ 4.514,7 observados no mesmo período do ano passado.

China segue liderando importações

Em agosto de 2025, o Brasil exportou 295,3 mil toneladas de carne bovina (in natura e processada), de acordo com o Cepea. A China respondeu por 53,5% desse volume, comprando 158,1 mil toneladas e repetindo o patamar recorde já registrado em julho. Assim, julho e agosto marcaram os maiores volumes mensais exportados para a China, consolidando o país asiático como principal destino da carne bovina brasileira.

Alerta sobre concentração de mercado

O Cepea alerta que, caso esse patamar recorde não se mantenha, os grandes estados produtores poderão sentir o impacto da redução da demanda chinesa. Isso ocorre devido à elevada concentração das exportações nesse mercado, o que aumenta o risco para a cadeia produtiva.