A crise na gigante chinesa Evergrande, uma das maiores incoporadoras da China, continua fazendo estrago na economia mundial. As cotações dos contratos futuros do boi gordo na B3 tiveram alta pelo segundo dia consecutivo. Segundo analistas, as variações ficarão limitadas enquanto não houver um posicionamento da China em relação à crise. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 301,35 para R$ 302,50, do outubro foi de R$ 306,05 para R$ 307,85 e do novembro foi de R$ 315,00 para R$ 317,05 por arroba.
MILHO
O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços mais baixos. A cotação variou -0,92% em relação ao dia anterior e passou de R$ 93,67 para R$ 92,81 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 18%. Em 12 meses, os preços alcançaram 56,8% de valorização.
SOJA
O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), seguiu Chicago e teve desvalorização. A cotação variou -1,03% em relação ao dia anterior e passou de R$ 175,44 para R$ 173,64 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 12,83%. Em 12 meses, os preços alcançaram 20,15% de valorização.
REAÇÃO DO MERCADO AMERICANO
Os investidores ainda também seguem atentos à reunião de política monetária do Banco Central dos Estados Unidos. É esperada a manutenção do nível de juros, mas também comunicação sobre a retirada de estímulos econômicos para os próximos encontros. Com a queda nos mercados, alguns analistas já apostam que o FED mude de ideia sobre a redução nos estímulos.
IBOVESPA
O aumento da aversão ao risco causado pelo risco de crise imobiliária na China penalizou o Ibovespa novamente. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira recuou 2,33% na comparação diária e ficou cotado aos 108.843 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial subiu 0,93% e passou de R$ 5,282 para R$ 5,331.
De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), até a terceira semana de setembro, a balança comercial brasileira teve um saldo positivo de US$ 2,407 bilhões. O resultado veio de uma soma de US$ 14,468 bilhões em exportações e de US$ 12,060 bilhões em importações. Com a suspensão de exportações de carne bovina para a China, o saldo teve uma queda anual de 17,1%.