Crescimento do agronegócio no Matopiba atrai multinacionais

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O agronegócio brasileiro vive uma fase positiva com a projeção de crescimento de 2,8% do seu Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A previsão é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e tem sido acompanhada pelas grandes multinacionais de vários setores que abastecem o agro. Entre as regiões que mais se expandem, está o Matopiba, que abrange o Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Algumas empresas já estão investindo nesta região, como o Grupo KUHN, líder mundial em máquinas agrícolas especializadas no preparo do solo, plantio, pulverização, distribuição de fertilizantes, manutenção de áreas, fenação e forragem, e alimentação animal.

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A região Centro-Oeste continua concentrando os principais grandes fazendeiros do país, mas o Matopiba tem se destacado. São cerca de 73 milhões de hectares que estão entre as últimas fronteiras desbravadas pelo agronegócio brasileiro na última década, considerando-se 35 milhões de terras cultiváveis. A região produz principalmente soja, milho e algodão. A pecuária e o cultivo de frutas e tubérculos também encontram espaço na vasta área do Matopiba.enbsp; As pesquisas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que a área plantada de grãos na safra 2021/2022 no Matopiba poderá atingir 8,422 milhões de hectares, sendo a Bahia o estado que lidera os números.

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Potencial a longo prazo

A expectativa é de que o crescimento do Matopiba não pare. Com o aumento da produção agrícola, também cresce a demanda pelos implementos, atraindo grandes empresas. "Existe um potencial nesta região que não para de crescer. O agronegócio brasileiro depende mais do que nunca do Nordeste brasileiro, inclusive porque o regime de chuvas também está colaborando nas safras recentes”, explica José Carlos Bassetti, Gerente de Marketing da KUHN.

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A empresa é uma das que está levando parte da sua estrutura para o Matopiba. Já em fase de obras, o novo centro de distribuição deverá ser inaugurado em Palmas (TO) logo no início de 2023 para atender os pedidos de distribuição de peças de reposição em toda a região, além de criar um centro de treinamento técnico e outro administrativo no local. A cidade de Palmas foi escolhida pela localização estratégica para se alcançar as demais cidades de forma rápida.

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O centro de distribuição terá uma estrutura com 2.000 m² e permitirá atender pelo menos nove revendas na região, consolidando a marca já reconhecida pela qualidade e a alta tecnologia. A expansão para o Matopiba demonstra a dimensão da empresa, que entre 2018 e 2021 cresceu em torno de 300% na região. "Isso se deve muito ao fortalecimento da nossa rede e ao portfólio de produtos", destaca Bassetti. Em 2028, a Kuhn completará 200 anos de história no mundo, e o objetivo é triplicar a participação no Matopiba até essa data.

O otimismo do mercado nacional também é encontrado na Kuhn, que tem no Brasil um dos seus principais mercados. “Sabemos que momentos de recessão sempre existem, a economia vive de ciclos. Mesmo que isso chegue, o mercado está maduro, consolidado, e o agronegócio brasileiro exporta para o mundo todo, não imaginamos que essa demanda irá diminuir”, afirma Bassetti.

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Há cerca de dois anos a Kuhn tem fortalecido o seu projeto de rede no Brasil através de revendas em todas as regiões. No Matopiba a empresa já atua com boa presença e, recentemente, lançou as cinco maiores máquinas agrícolas do país, que se destacam pela sustentabilidade. Em 2021, a empresa já havia anunciado a compra total da empresa KOHR, marca reconhecida a nível nacionalmente pela qualidade e performance em carretas graneleiras, escarificadores e outros implementos. Anteriormente, havia adquirido a marca Montana, crescendo ainda mais no Centro-Oeste.enbsp;