HOME | AGRICULTURA | Commodities | Publicado em 04/12/2024
O mercado vem refletindo a perspectiva de um novo recorde de produção no Brasil. Na Argentina também as coisas vão andando bem, com o plantio já avançando para além dos 50%. Além disto, crescem as preocupações com possíveis medidas restritivas por parte do governo Trump.
Por enquanto, a demanda pelo produto norte-americano segue firme. Em outubro, o esmagamento de soja foi recorde, com 5,44MT. O recorde anterior era de março deste ano, com 5,35MT. As exportações também estão em bom ritmo; até agora, na temporada, foram despachadas 21,8MT, ante 18,8MT do mesmo período do ciclo passado, informa o USDA. A demanda pelo óleo de palma da Malásia também se mantém aquecida.
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O mercado interno teve melhor ritmo de negócios, com preços mais agressivos nesta terça-feira. No Oeste do estado houve operações na faixa de R$ 142,00; em Paranaguá, até em R$ 150,00, com prazos mais alongados. Necessidades de compra para zerar os embarques da temporada, com acirramento da demanda, tem ajudado a formar uma expectativa positiva.
É preciso ter em mente que, produto para entrega a partir de fevereiro, tem indicação entre R$ 10,00/R$ 15,00 abaixo quando comparado com preço de produto disponível. Por esta razão, é bom não se deixar vencer pelos prazos à frente.
No spot, prêmios são apontados na faixa entre 130/200. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 138,00/140,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 146,00/148,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
Na CBOT, os preços do milho operam com queda de 2 pontos, a U$4,30/março, nesta manhã de quarta-feira. Ontem, mercado cedeu 1 ponto.
Na BMF, a posição janeiro trabalha em R$ 71,75 (fechamento anterior R$ 72,30) e março em R$ 71,50 (anterior, R$ 71,85).
O Line-up de navios nos portos brasileiros indica exportação de cerca de 3,0MT de milho em dezembro. No acumulado da temporada, iniciada em fevereiro, o volume chega a 34,2MT, ante 54,6MT do mesmo intervalo da temporada anterior.
Levantamento do Deral indica que as lavouras de milho verão no Paraná estão se desenvolvendo bem, com 95% tidas como boas/excelentes e apenas 5%, regulares. Em relação ao estágio, elas se dividem em 37% em desenvolvimento vegetativo, 35% em floração e 28% em floração. A produção está estimada em 2,5MT, apesar de a área ser avaliada com queda de 13%.
No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa de R$ 68,00 /69,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, as indicações de giram na faixa de R$ 73,00/75,00 por saca.
CÂMBIO
Neste momento opera praticamente zerado, a R$ 6,06. Ontem, fechou em R$ 6,061.
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O mercado vem refletindo a perspectiva de um novo recorde de produção no Brasil
Confira o panorama diário do mercado de commodities com o analista de mercado Camilo Motter
Os contratos negociados com soja em Chicago trabalham em queda de 7 cents, a U$ 9,84/janeiro, neste momento, manhã de quarta-feira. Ontem, houve ganhos entre 5 e 6 cents nos primeiros vencimentos.O mercado vem refletindo a perspectiva de um novo recorde de produção no Brasil. Na Argentina também as coisas vão andando bem, com o plantio já avançando para além dos 50%. Além disto, crescem as preocupações com possíveis medidas restritivas por parte do governo Trump.
Por enquanto, a demanda pelo produto norte-americano segue firme. Em outubro, o esmagamento de soja foi recorde, com 5,44MT. O recorde anterior era de março deste ano, com 5,35MT. As exportações também estão em bom ritmo; até agora, na temporada, foram despachadas 21,8MT, ante 18,8MT do mesmo período do ciclo passado, informa o USDA. A demanda pelo óleo de palma da Malásia também se mantém aquecida.
O mercado interno teve melhor ritmo de negócios, com preços mais agressivos nesta terça-feira. No Oeste do estado houve operações na faixa de R$ 142,00; em Paranaguá, até em R$ 150,00, com prazos mais alongados. Necessidades de compra para zerar os embarques da temporada, com acirramento da demanda, tem ajudado a formar uma expectativa positiva.
É preciso ter em mente que, produto para entrega a partir de fevereiro, tem indicação entre R$ 10,00/R$ 15,00 abaixo quando comparado com preço de produto disponível. Por esta razão, é bom não se deixar vencer pelos prazos à frente.
No spot, prêmios são apontados na faixa entre 130/200. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 138,00/140,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 146,00/148,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
Na CBOT, os preços do milho operam com queda de 2 pontos, a U$4,30/março, nesta manhã de quarta-feira. Ontem, mercado cedeu 1 ponto.
Na BMF, a posição janeiro trabalha em R$ 71,75 (fechamento anterior R$ 72,30) e março em R$ 71,50 (anterior, R$ 71,85).
O Line-up de navios nos portos brasileiros indica exportação de cerca de 3,0MT de milho em dezembro. No acumulado da temporada, iniciada em fevereiro, o volume chega a 34,2MT, ante 54,6MT do mesmo intervalo da temporada anterior.
Levantamento do Deral indica que as lavouras de milho verão no Paraná estão se desenvolvendo bem, com 95% tidas como boas/excelentes e apenas 5%, regulares. Em relação ao estágio, elas se dividem em 37% em desenvolvimento vegetativo, 35% em floração e 28% em floração. A produção está estimada em 2,5MT, apesar de a área ser avaliada com queda de 13%.
No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa de R$ 68,00 /69,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, as indicações de giram na faixa de R$ 73,00/75,00 por saca.
CÂMBIO
Neste momento opera praticamente zerado, a R$ 6,06. Ontem, fechou em R$ 6,061.
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