HOME | AGRICULTURA | Commodities | Publicado em 04/12/2024
A movimentação positiva conta com a forte presença de fundos na ponta compradora. Em termos fundamentais, segue a boa demanda pelo produto norte-americano. O bom desenvolvimento da safra brasileira e argentina seguram qualquer avanço mais agressivo. Outo ponto monitorado de perto pelo mercado é a expectativa sobre medidas do novo governo Trump e como elas poderão impactar o consumo.
Levantamento da Conab indica que o plantio da safra brasileira alcança 90%, ante 83,1% do mesmo ponto do ano passado. Na semana houve progresso de 7 pontos percentuais.
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O mercado interno segue na mesma balada, com baixo volume de negócios e expectativa de que os lotes remanescentes possam apresentar melhores indicações de compra. Temores sobre eventuais irregularidades climáticas, bem como acirramento da demanda no pico da entressafra ajudam a formar uma expectativa positiva. No entanto, e preciso ter em mente que, produto para entrega a partir de fevereiro, tem indicação entre R$ 10,00/R$ 15,00 abaixo quando comparado com preço de produto disponível.
No spot, prêmios são apontados na faixa entre 130/200. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 140,00/141,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 146,00/148,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHO
Na CBOT, os preços do milho operam com ganhos de 2 pontos, a U$4,35/março. Ontem, houve leves perdas.
Na BMF, a posição janeiro trabalha em R$ 72,50 (fechamento anterior R$ 72,54) e março em R$ 72,20 (anterior, R$ 72,24). Depois de ter atingido um forte pico no início de novembro, os preços perderam cerca de 10% até o final do mês. Tudo indica que volta e se estabilizar e a se firmar acima de R$ 70,00.
O mercado segue monitorando de perto a evolução das lavouras sul americanas. No Brasil, segundo a Conab, o plantio da safra de verão chega a 65%; enquanto isto, na Argentina, segundo o Instituto Nacional de Agropecuária, os trabalhos estão concluídos em 45%. Foco agora é no comportamento do clima, sobretudo pelas possibilidades reais de retorno do La Niña.
A oferta global é bastante satisfatória para o atual ritmo de consumo, embora haja algum decréscimo nas projeções de estoques finais globais que, ainda assim, devem se situar acima de 300,0MT, segundo o USDA.
No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa de R$ 68,00 /69,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, as indicações de giram na faixa de R$ 73,00/75,00 por saca.
CÂMBIO
Neste momento opera em leve perda, a R$ 6,05. Ontem, fechou em R$ 6,066.
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Levantamento da Conab indica que o plantio da safra brasileira alcança 90%, ante 83,1% do mesmo ponto do ano passado. Na semana houve progresso de 7 pontos percentuais.
O mercado interno segue na mesma balada, com baixo volume de negócios e expectativa de que os lotes remanescentes possam apresentar melhores indicações de compra. Temores sobre eventuais irregularidades climáticas, bem como acirramento da demanda no pico da entressafra ajudam a formar uma expectativa positiva. No entanto, e preciso ter em mente que, produto para entrega a partir de fevereiro, tem indicação entre R$ 10,00/R$ 15,00 abaixo quando comparado com preço de produto disponível.
No spot, prêmios são apontados na faixa entre 130/200. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 140,00/141,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 146,00/148,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHO
Na CBOT, os preços do milho operam com ganhos de 2 pontos, a U$4,35/março. Ontem, houve leves perdas.
Na BMF, a posição janeiro trabalha em R$ 72,50 (fechamento anterior R$ 72,54) e março em R$ 72,20 (anterior, R$ 72,24). Depois de ter atingido um forte pico no início de novembro, os preços perderam cerca de 10% até o final do mês. Tudo indica que volta e se estabilizar e a se firmar acima de R$ 70,00.
O mercado segue monitorando de perto a evolução das lavouras sul americanas. No Brasil, segundo a Conab, o plantio da safra de verão chega a 65%; enquanto isto, na Argentina, segundo o Instituto Nacional de Agropecuária, os trabalhos estão concluídos em 45%. Foco agora é no comportamento do clima, sobretudo pelas possibilidades reais de retorno do La Niña.
A oferta global é bastante satisfatória para o atual ritmo de consumo, embora haja algum decréscimo nas projeções de estoques finais globais que, ainda assim, devem se situar acima de 300,0MT, segundo o USDA.
No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa de R$ 68,00 /69,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, as indicações de giram na faixa de R$ 73,00/75,00 por saca.
CÂMBIO
Neste momento opera em leve perda, a R$ 6,05. Ontem, fechou em R$ 6,066.
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