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Ao contrário de seus derivados, soja encerra o pregão em alta na Bolsa de Chicago

O mercado reagiu à nova fala do primeiro-ministro do Canadá que prometeu ser mais duro com os produtos importados da China, adicionando maiores taxas a uma gama mais ampla de ativos

Ao contrário de seus derivados, soja encerra o pregão em alta na Bolsa de Chicago

No próximo contrato (janeiro de 25) o preço da soja já negocia acima dos U$10/bushel.

Foto do autor Rodrigo Trage
23/10/2024 |

Nesta quarta-feira (23/10), na Bolsa e Chicago (CBOT), a soja se desvencilhou de seus derivados e encerrou o pregão em alta. Milho e trigo vão na carona.

Neste pregão tivemos a sustentação dos preços da soja. O mercado reagiu à nova fala do primeiro-ministro do Canadá que prometeu ser mais duro com os produtos importados da China, adicionando maiores taxas a uma gama mais ampla de ativos.

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Com isso a soja ganha um novo motivador, pois com menos óleo de canola entrando na China e margens melhores para as esmagadoras, é natural que a China compre mais volume de soja para esmagar e cobrir esse desfalque do óleo de canola.

Inclusive, o USDA anunciou nesta quarta-feira a venda de 259 mil toneladas de soja para destinos desconhecidos, além de 130 mil tons com destino para a China.

O contrato de soja novembro teve valorização de 5,6 cents por bushel, com variação diária de +0,58%. No próximo contrato (janeiro de 25) o preço da soja já negocia acima dos U$10/bushel.

Quanto aos derivativos, hoje o óleo de soja realizou um pouco da forte alta que teve ontem e encerrou com queda de -0,69%. A queda foi intensificada após a publicação dos estoques semanais de petróleo nos EUA, que veio bem acima do esperado pelo mercado e acabou puxando os preços dos óleos para baixo.

E o farelo também encerrou em queda, com desvalorização de -0,85%, no momento a ponta do farelo vem se mostrando como a mais fraca do complexo da soja.

Para o milho, tivemos mais um dia de alta, apoiado no bom ritmo das vendas. Hoje o USDA reportou mais uma venda de 100 mil toneladas e para destinos desconhecidos. Com a alta de hoje de +0,60% o milho volta a testar uma região gráfica importante, que é o patamar dos U$4,20/bushel.

Quanto ao trigo, tivemos um dia positivo com alta de 0,43%, revertendo o movimento de queda que desempenhava durante a manhã, pela análise gráfica, os preços de trigo testam mais uma vez o suporte em U$5,67, esse já é o quarto teste na região desde setembro.

Na B3 o milho novembro continua desempenhando muito bem e tem mais um dia de valorização, além do mercado interno mais demandado, hoje o contrato contou com a valorização do cenário externo, com CBOT e dólar em alta contra moedas de países emergentes.

Nesta quarta-feira, o contrato subiu +0,93% e encerrou cotado a R$71,60, cada vez mais próximo do objetivo gráfico que está em R$72/saca.

Macroeconomia

Na agenda global apenas alguns dados com pouca relevância foram publicados, o que mais chamou a atenção dos mercados foi o relatório de estoques de petróleo bruto nos EUA, o mercado aguardava um total de 0,800 milhões, enquanto o dado relatado foi de 5,474M, o dado acima do esperado acabou puxando o preço do petróleo para baixo.

Principais Variações:ÁSIA/PACÍFICO: HONG KONG: +1,27% / JAPÃO: -0,73%EUROPA: INGLATERRA: -0,58% / ESPANHA: +0,27%EUA: SP 500: -0,97% / NASDAQ: -1,66%BRASIL: IBOVESPA: -0,60%

TAGS: #Commoditites # soja
# milho # trigo # bolsa de Chicago # CBOT
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Editor RuralNews
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