Mercado consolida altas para arroba do boi gordo

O momento promissor para a pecuária bovina de corte é uma realidade no curto prazo. Se na última segunda-feira eu falava que o período começava de forma promissora, o cenário consolidou com redução de escalas de abates nas indústrias, propostas de preços para arroba do boi gordo acima da referência e “chuva”.

Começo pelo último argumento, pois a chuva em alguns períodos anteriores e, até mesmo agora, tem sido a “salvação da lavoura” das pastagens em parte do Brasil (é pouco usual a nomenclatura de lavoura em pastagens, mas quando a forragem é tratada como sorgo, milho, etc... traz resultados como qualquer cultura).

Pastagens

O fato é que as pastagens estão dando maior competitividade ao pecuarista que consegue uma gestão melhor para a venda e saída de animais para abate.

O cenário tem proporcionado redução das escalas no curto prazo, de uma média nacional (Centro-sul) de 10 dias para oito dias garantidos de atividade fabril. Outro fator relevante de destaque está na formação de preços que trouxe sustentação e alguma elevação mesmo antes de um final de consumo mais acelerado que atingiu o varejo e atacado de carne bovina em São Paulo.
Com isso, os preços em São Paulo para arroba, não de maneira rara, atingiu R$ 230,00 para o boi comum. Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o preço está consolidando em R$ 220,00.

Para a semana, é provável uma estabilidade nos negócios, uma vez que mesmo se haver pressão por parte da indústria, o pecuarista tem como ser reativo e sustentar os preços. Também, de uma forma generalizada, a primeira quinzena é favorável para o consumo de carne bovina no País.