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A indústria avícola gaúcha projeta um ano desafiador em 2024. Após encerrar 2023 com redução de 5% na produção e no abate de aves e de 6% nas exportações de carne de frango e derivados, em comparação com resultados de 2022, o setor empenha esforços em ampliar a competividade da produção gaúcha, em ampliar o consumo interno e em alcançar novos mercados.
Segundo o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura José Eduardo dos Santos, a recuperação dos resultados, duramente afetados pelas condições climáticas adversas e extremas de 2023, depende, principalmente, de ações governamentais. Uma delas está na redução ou anulação dos impactos da retirada de incentivos fiscais estaduais ao segmento, anunciada ao final do ano passado pelo governador Eduardo Leite.
Minimizar os custos de produção com fretes também está na pauta, já que o Rio Grande do Sul está distante dos grandes polos consumidores do país e prevê importar em torno de 3 milhões de toneladas de milho de estados e países vizinhos. Santos ainda sinaliza a necessidade de continuar com ações de valorização da carne de frango e de ovos produzidos no RS.De acordo com o dirigente, a série histórica de abates de frangos de corte de 2013 a 2023 mostra uma elevação de 5,91% (de 758 milhões de aves abatidas para 802 milhões). "O volume produzido aumentou, passando de 1,592 milhão de toneladas para 1,846 milhão, um crescimento de 16%", disse. As exportações gaúchas aumentaram 3,97% no mesmo período: de 711 mil toneladas para 739 mil embarcadas em 2023.
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Avicultura gaúcha busca recuperar resultados em ano desafiador
Asgav empenha esforços em ampliar a competitividade do produto gaúcho em reverter impactos negativos de cortes de incentivos fiscais estaduais
Publicado em 27/01/2024 | 14:00:00
Segundo o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura José Eduardo dos Santos, a recuperação dos resultados, duramente afetados pelas condições climáticas adversas e extremas de 2023, depende, principalmente, de ações governamentais. Uma delas está na redução ou anulação dos impactos da retirada de incentivos fiscais estaduais ao segmento, anunciada ao final do ano passado pelo governador Eduardo Leite.
Minimizar os custos de produção com fretes também está na pauta, já que o Rio Grande do Sul está distante dos grandes polos consumidores do país e prevê importar em torno de 3 milhões de toneladas de milho de estados e países vizinhos. Santos ainda sinaliza a necessidade de continuar com ações de valorização da carne de frango e de ovos produzidos no RS.De acordo com o dirigente, a série histórica de abates de frangos de corte de 2013 a 2023 mostra uma elevação de 5,91% (de 758 milhões de aves abatidas para 802 milhões). "O volume produzido aumentou, passando de 1,592 milhão de toneladas para 1,846 milhão, um crescimento de 16%", disse. As exportações gaúchas aumentaram 3,97% no mesmo período: de 711 mil toneladas para 739 mil embarcadas em 2023.
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