Agricultura familiar
26-10-2024 | 16:18:00
Por: Redação RuralNews
A diversidade de cultivos e a proximidade com o consumidor final permitem que esses alimentos cheguem de forma mais rápida e acessível, fortalecendo as economias locais e reduzindo a dependência de grandes produtores.
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Esse setor gera mais de 10,1 milhões de postos de trabalho, ocupando um papel central no desenvolvimento econômico de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes, conforme dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG).Além de ser um motor econômico e social, a agricultura familiar é a principal fonte de geração de emprego no campo, representando 67% das ocupações rurais. Aproximadamente 77% dos estabelecimentos agrícolas no Brasil são familiares, e esses agricultores contribuem para frear o êxodo rural ao manter as populações no campo.Ao contrário das grandes monoculturas voltadas para exportação e altamente mecanizadas, a agricultura familiar é responsável por equilibrar a produção agrícola com a sustentabilidade ambiental, promovendo práticas diversificadas e sustentáveis.
Com 23% do valor bruto da produção agropecuária do país, o setor tem grande relevância tanto para o mercado interno quanto para a exportação de produtos como soja, milho, açaí e castanha.
"A agricultura familiar é pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável, garantindo segurança alimentar e nutricional e promovendo a inclusão social e econômica de milhares de famílias. Além disso, atua diretamente na preservação da biodiversidade e valorização dos saberes tradicionais”, afirma o secretário de Agricultura Familiar e Agroecologia do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Vanderley Ziger.
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Esse modelo sustentável também valoriza os conhecimentos tradicionais das comunidades rurais, que são essenciais para a adaptação às mudanças climáticas e a conservação dos ecossistemas.Dentro desse contexto, a agricultura familiar também está inserida na produção de energias limpas, como o biodiesel, derivado de fontes renováveis. O biodiesel produzido a partir de oleaginosas, como a soja e o girassol, tem ganhado espaço como uma alternativa sustentável ao petróleo, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa.
A agricultura familiar tem sido incentivada a participar da cadeia produtiva do biodiesel por meio de programas que promovem a produção de matérias-primas e que conectam pequenos produtores a grandes mercados, garantindo renda e diversificação de suas atividades.
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Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)
Criado em 1995, o Pronaf oferece crédito diferenciado para os agricultores familiares, com taxas de juros mais baixas e prazos de pagamento mais longos. O objetivo é fomentar a produção de alimentos e a geração de renda para as famílias rurais, promovendo o desenvolvimento sustentável.
Agricultura familiar produz 70% do alimentos consumidos no Brasil
Milhares de pequenos e médios produtores garantem o abastecimento de produtos essenciais para o País, como arroz, feijão, frutas e hortaliças, garantindo segurança alimentar para milhões de pessoas
Por: Redação RuralNews
A diversidade de cultivos e a proximidade com o consumidor final permitem que esses alimentos cheguem de forma mais rápida e acessível, fortalecendo as economias locais e reduzindo a dependência de grandes produtores.
Esse setor gera mais de 10,1 milhões de postos de trabalho, ocupando um papel central no desenvolvimento econômico de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes, conforme dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG).Além de ser um motor econômico e social, a agricultura familiar é a principal fonte de geração de emprego no campo, representando 67% das ocupações rurais. Aproximadamente 77% dos estabelecimentos agrícolas no Brasil são familiares, e esses agricultores contribuem para frear o êxodo rural ao manter as populações no campo.Ao contrário das grandes monoculturas voltadas para exportação e altamente mecanizadas, a agricultura familiar é responsável por equilibrar a produção agrícola com a sustentabilidade ambiental, promovendo práticas diversificadas e sustentáveis.
Com 23% do valor bruto da produção agropecuária do país, o setor tem grande relevância tanto para o mercado interno quanto para a exportação de produtos como soja, milho, açaí e castanha.
"A agricultura familiar é pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável, garantindo segurança alimentar e nutricional e promovendo a inclusão social e econômica de milhares de famílias. Além disso, atua diretamente na preservação da biodiversidade e valorização dos saberes tradicionais”, afirma o secretário de Agricultura Familiar e Agroecologia do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Vanderley Ziger.
Compromisso com a sustentabilidade
A agroecologia tem se destacado como um dos pilares fundamentais para a transformação sustentável da agricultura familiar no Brasil. Ao promover práticas agrícolas que respeitam os ciclos naturais e utilizam recursos de maneira eficiente, a agroecologia contribui para a preservação ambiental, a manutenção da biodiversidade e a produção de alimentos saudáveis.Esse modelo sustentável também valoriza os conhecimentos tradicionais das comunidades rurais, que são essenciais para a adaptação às mudanças climáticas e a conservação dos ecossistemas.Dentro desse contexto, a agricultura familiar também está inserida na produção de energias limpas, como o biodiesel, derivado de fontes renováveis. O biodiesel produzido a partir de oleaginosas, como a soja e o girassol, tem ganhado espaço como uma alternativa sustentável ao petróleo, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa.
A agricultura familiar tem sido incentivada a participar da cadeia produtiva do biodiesel por meio de programas que promovem a produção de matérias-primas e que conectam pequenos produtores a grandes mercados, garantindo renda e diversificação de suas atividades.
As políticas públicas e a promoção da agricultura familiar no Brasil
A implementação de políticas públicas que apoiam diretamente os pequenos produtores é crucial para o fortalecimento da agricultura familiar. Os programas executados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) fomentam a produção sustentável de alimentos saudáveis, garantem o acesso a mercados e melhoram a qualidade de vida nas áreas rurais. Através de incentivos financeiros, assistência técnica e compras governamentais, essas iniciativas têm um impacto significativo na promoção de uma agricultura mais inclusiva e diversa, beneficiando tanto os agricultores quanto as populações que consomem os alimentos produzidos.Plano Nacional de Abastecimento Alimentar “Alimento no Prato” (Planaab)
O Plano Alimento no Prato foi aprovado pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) para vigorar entre 2025 e 2028, como parte da política pública brasileira voltada à segurança alimentar. Lançado no Dia Mundial da Alimentação deste ano (16/10) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Plano Alimento no Prato tem como objetivo estruturar um sistema eficiente e sustentável de abastecimento de alimentos no país, com foco nas populações mais vulneráveis, no fortalecimento da agricultura familiar e na produção de alimentos saudáveis.Plano Safra da Agricultura Familiar
É um conjunto de ações e financiamentos voltados especificamente para a agricultura familiar, disponibilizando crédito para custeio, investimento e comercialização da produção. O objetivo é aumentar a produção e melhorar as condições de vida dos agricultores familiares.Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)
Criado em 1995, o Pronaf oferece crédito diferenciado para os agricultores familiares, com taxas de juros mais baixas e prazos de pagamento mais longos. O objetivo é fomentar a produção de alimentos e a geração de renda para as famílias rurais, promovendo o desenvolvimento sustentável.